Novo júri no Caso Sevilha deve terminar nesta semana

Auditor-fiscal foi executado em setembro de 2005 a mando de um empresário investigado a época pela Receita Federal.

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É realizado em Maringá um dos júris mais aguardados dos últimos anos. Estão novamente no banco dos réus os acusados pela morte do auditor-fiscal da Receita Federal José Antonio Sevilha. O crime aconteceu em setembro de 2005 em Maringá. Sevilha foi morto, segundo as investigações, em razão de uma investigação que conduzia pela Receita. A época ele descobriu um esquema de sonegação de R$ 100 milhões. O júri começou na última quarta-feira no auditório da Justiça do Trabalho e foi marcado por tumulto logo no primeiro dia. A portas fechadas, a primeira ação foi o sorteio dos sete jurados, a partir de 75 convocados. Após um acordo entre o Ministério Público e os advogados de defesa, ficou definido que cinco homens e duas mulheres irão julgar os acusados. Considerando que o julgamento deve durar muitos dias, as testemunhas não ficarão isoladas nas dependências da Justiça Federal. No entanto, não poderão se comunicar entre si, ouvir os depoimentos umas das outras nem dar entrevistas. O presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Isac Falcão, e os diretores Hélio Muylaert (Secretário-Geral), Cleber Magalhães (Assuntos Jurídicos) e Roberto Kasai (Assuntos de Aposentadoria e Pensões) lideraram um grupo formado de Auditores-Fiscais de todo o país que acompanhou a movimentação na chegada dos convocados para o júri, assim como dos advogados de defesa e dos acusados. Com cartazes e camisetas, eles lembraram os 17 anos do assassinato de José Antônio Sevilha para demonstrar que a categoria espera que, enfim, seja feita justiça. A coordenadora-geral de Administração Aduaneira, Auditora-Fiscal Mirela Batista, representou o secretário da Receita Federal, Auditor-Fiscal Julio Cesar Vieira Gomes. Ela estava acompanhada pela superintendente da 9ª Região Fiscal, Auditora-Fiscal Cláudia Regina Thomaz, e outros integrantes da administração. Um esforço conjunto para manifestar solidariedade à família do Auditor assassinado em função do trabalho e reforçar que a morte de Sevilha foi também um crime contra o Estado. Nesta terceira tentativa de júri popular estão sendo julgados o empresário Marcos Gottlieb, apontado como mandante do crime, Fernando Ranea da Costa, apontado como executor, e o advogado Moacyr Macedo, que teria intermediado o contato entre os dois. A investigação apontou outros dois executores: Jorge Talarico, policial civil que morreu na prisão e Wilson Rodrigues da Silva que nunca foi localizado. O advogado contratado pelo Sindifisco Nacional para reforçar o trabalho do Ministério Publico, Odel Antun, explicou que por conta da pandemia, Marcos Gottlieb e Fernando Ranea estão em prisão domiciliar, monitorados por tornozeleira eletrônica. Moacyr Macedo aguardava o julgamento em liberdade. Odel Antun também explicou que a defesa do empresário mudou. Mas não se espera grandes mudanças na condução do julgamento. Num tribunal do júri simples, o normal é que 21 pessoas sejam convocadas para o sorteio dos jurados. Mas como os réus têm advogados diferentes e tantos eles como o Ministério Público podem rejeitar os sorteados, por precaução é praxe se convocar um número maior. Caso não haja intercorrência, o júri deve terminar somente no decorrer desta semana.

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É realizado em Maringá um dos júris mais aguardados dos últimos anos. Estão novamente no banco dos réus os acusados pela morte do auditor-fiscal da Receita Federal José Antonio Sevilha. O crime aconteceu em setembro de 2005 em Maringá. Sevilha foi morto, segundo as investigações, em razão de uma investigação que conduzia pela Receita. A época ele descobriu um esquema de sonegação de R$ 100 milhões.

O júri começou na última quarta-feira no auditório da Justiça do Trabalho e foi marcado por tumulto logo no primeiro dia. A portas fechadas, a primeira ação foi o sorteio dos sete jurados, a partir de 75 convocados. Após um acordo entre o Ministério Público e os advogados de defesa, ficou definido que cinco homens e duas mulheres irão julgar os acusados.

Considerando que o julgamento deve durar muitos dias, as testemunhas não ficarão isoladas nas dependências da Justiça Federal. No entanto, não poderão se comunicar entre si, ouvir os depoimentos umas das outras nem dar entrevistas. O presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Isac Falcão, e os diretores Hélio Muylaert (Secretário-Geral), Cleber Magalhães (Assuntos Jurídicos) e Roberto Kasai (Assuntos de Aposentadoria e Pensões) lideraram um grupo formado de Auditores-Fiscais de todo o país que acompanhou a movimentação na chegada dos convocados para o júri, assim como dos advogados de defesa e dos acusados.

Com cartazes e camisetas, eles lembraram os 17 anos do assassinato de José Antônio Sevilha para demonstrar que a categoria espera que, enfim, seja feita justiça. A coordenadora-geral de Administração Aduaneira, Auditora-Fiscal Mirela Batista, representou o secretário da Receita Federal, Auditor-Fiscal Julio Cesar Vieira Gomes. Ela estava acompanhada pela superintendente da 9ª Região Fiscal, Auditora-Fiscal Cláudia Regina Thomaz, e outros integrantes da administração. Um esforço conjunto para manifestar solidariedade à família do Auditor assassinado em função do trabalho e reforçar que a morte de Sevilha foi também um crime contra o Estado.

Nesta terceira tentativa de júri popular estão sendo julgados o empresário Marcos Gottlieb, apontado como mandante do crime, Fernando Ranea da Costa, apontado como executor, e o advogado Moacyr Macedo, que teria intermediado o contato entre os dois. A investigação apontou outros dois executores: Jorge Talarico, policial civil que morreu na prisão e Wilson Rodrigues da Silva que nunca foi localizado.

O advogado contratado pelo Sindifisco Nacional para reforçar o trabalho do Ministério Publico, Odel Antun, explicou que por conta da pandemia, Marcos Gottlieb e Fernando Ranea estão em prisão domiciliar, monitorados por tornozeleira eletrônica. Moacyr Macedo aguardava o julgamento em liberdade. Odel Antun também explicou que a defesa do empresário mudou. Mas não se espera grandes mudanças na condução do julgamento.

Num tribunal do júri simples, o normal é que 21 pessoas sejam convocadas para o sorteio dos jurados. Mas como os réus têm advogados diferentes e tantos eles como o Ministério Público podem rejeitar os sorteados, por precaução é praxe se convocar um número maior. Caso não haja intercorrência, o júri deve terminar somente no decorrer desta semana.

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