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Padilha visita primeiro Centro de Referência em Saúde Indígena do Brasil, no território Yanomami

Por Redação 2 O Maringá
6 de setembro de 2025

A visita técnica é um marco para o início aos atendimentos no novo serviço, que vai assegurar o cuidado de casos graves e suporte em emergências

Uma visita técnica do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, neste sábado (6/9), marcou o início dos atendimentos no primeiro Centro de Referência em Saúde Indígena (CRSI Xapori Yanomami) do Brasil, localizado no Território Yanomami, em Roraima, no coração da Amazônia. Com investimento federal de cerca de R$ 29 milhões, a unidade amplia a capacidade de atendimento, fortalece a infraestrutura e eleva a qualidade da assistência oferecida às comunidades indígenas da região.

“A última construção aqui foi em 1992. Estamos trazendo a saúde da terra indígena Surucucu para o século XXI, com equipamentos modernos, melhores condições de trabalho para os profissionais e acolhimento digno para a população indígena”, afirmou o ministro Alexandre Padilha.

O projeto é resultado de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Ministério da Saúde, a Central Única das Favelas (Cufa) e a organização Target Ruediger Nehberg Brasil. Também conta com o apoio do Exército, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério da Defesa e do Ministério de Minas e Energia.

“O nosso compromisso é superar de vez o risco de genocídio que passou o povo Yanomami. Vamos entregar outras duas unidades até o final do próximo ano, além da reestruturação da Casai em Boa Vista e da parceria com o Hospital Universitário”, garantiu o ministro.

O novo centro de saúde indígena vai assegurar que casos agudos e graves sejam atendidos com urgência no próprio território, beneficiando cerca de 40 mil indígenas de 60 comunidades. A iniciativa reduz a necessidade de remoções para serviços de média e alta complexidade nos centros urbanos e oferece suporte em emergências e cuidados continuados, respeitando o perfil epidemiológico e as especificidades culturais, sociais e de saúde dos povos indígenas.

“Quando começou o governo do presidente Lula, apenas sete polos tinham profissionais de saúde. Hoje, mais de 30 polos contam com médicos do Mais Médicos, enfermeiros, nutricionistas e técnicos de enfermagem. É um aumento de 169% de profissionais dentro da terra indígena”, detalhou Padilha. Esta obra representa um marco histórico para a saúde dos povos indígenas e reflete a resposta do Governo Federal à crise sanitária enfrentada pelo povo Yanomami, quando, em 2023, uma força-tarefa reuniu diversos órgãos para socorrer as comunidades após um período de abandono e negligência do poder público.

saude indigena 2.jpg

O investimento total no Centro é de aproximadamente R$ 29 milhões, sendo R$ 15 milhões destinados à construção, equipamentos e insumos, e R$ 14 milhões voltados ao custeio e manutenção de 164 profissionais – equipes de saúde (114 profissionais), de logística (40 profissionais) e de infraestrutura e saneamento (10 profissionais). As equipes de saúde incluem médicos clínicos e especialistas, cirurgiões-dentistas, agentes indígenas de saúde, de saneamento e de endemias, entre outros profissionais.

O Centro possui mais de 1.300 m² de área construída, com capacidade para acolher cerca de 120 pacientes e acompanhantes. São três blocos principais: um espaço de 387 m² destinado ao alojamento de profissionais de saúde, uma área de 801 m² voltada aos atendimentos e um refeitório de 122 m² para garantir a assistência nutricional.

“É uma grande transformação no cuidado da população Yanomami. Esta unidade serve não só ao polo Surucucu, mas a 22 subpolos, funcionando também como base de apoio para outros polos e para transferências de pacientes”, disse o ministro.

Serviços e equipamentos

O Centro contará com equipamentos de suporte à assistência hospitalar e ambulatorial, incluindo recursos para diagnóstico, tratamento e monitoramento clínico, como raio-x, ultrassonografia, exames laboratoriais, doppler fetal, eletrocardiograma, exames preventivos do câncer do colo do útero, pré-natal e teste rápido para malária. Além disso, dispõe de salas de estabilização equipadas com suporte para oxigenoterapia e carrinhos de emergência, Central de Material e Esterilização, equipamentos de refrigeração para conservação de medicamentos e vacinas, e sistemas de energia e abastecimento de água sustentáveis, além de geradores.

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Segundo o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, a presença do Centro no Território Yanomami trará maior resolutividade ao atendimento das comunidades indígenas, incluindo serviços de urgência e emergência. O secretário também destaca o laboratório de análises clínicas. “Os exames são realizados diretamente no local, evitando que o indígena precise se deslocar de avião até Boa Vista, uma logística complexa”.

Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam para redução de 33% no número de óbitos no território Yanomami em dois anos, comparando o primeiro semestre deste ano com o mesmo período em 2023. Em relação a doenças respiratórias, o número de óbitos caiu 45%, a queda por malária foi 65% e 74% por desnutrição.

O resultado reflete a maior presença de profissionais de saúde, cujo número mais que dobrou, e os investimentos em infraestrutura e qualificação do atendimento pelo Governo Federal. A força de trabalho cresceu: em 2025, o território conta com 1.855 profissionais, ante 690 em 2022.

Em 2025, mais de 154 mil atendimentos já foram realizados. Quase 80% das crianças menores de cinco anos são acompanhadas pela Vigilância Alimentar e Nutricional, com aumento no percentual de crianças com peso adequado.

O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami foi o primeiro criado no âmbito da saúde indígena. Sua sede está localizada em Boa Vista e abrange uma área de 9.664.975 hectares, incluindo regiões de Roraima e Amazonas, na fronteira com a Venezuela.

Com a ação do Governo Federal, atualmente todos os 37 polos de saúde do DSEI estão em pleno funcionamento, reduzindo significativamente o vazio assistencial no território.

Desde o início da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), cerca de R$ 256 milhões foram investidos na recuperação e melhoria da infraestrutura dos estabelecimentos de saúde indígena.

 

Crédito: Agência Gov

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Tags: BrasilcentroindígenaPadilhaprimeiroREFERÊNCIASaúdeterritórioVisitaYanomami

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