PF prende ex-ministro Milton Ribeiro e pastor ligado a Bolsonaro

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Milton Ribeiro foi demitido após o escândalo aparecer na imprensa Foto: Carta Capital

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Uma operação da Polícia Federal cumpre, nesta quarta-feira, 21, mandados de prisão contra o ex-ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, e pastores suspeitos de montar um gabinete paralelo para liberação de verbas dentro do MEC, Gilmar Santos e Arilton Moura.

A PF investiga Ribeiro por suposto favorecimento aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e a atuação informal deles na liberação de recursos do ministério. Há suspeita de cobrança de propina.

O inquérito foi aberto após o jornal “O Estado de S. Paulo” revelar, em março, a existência de um “gabinete paralelo” dentro do MEC controlado pelos pastores.

Dias depois, o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou um áudio de uma reunião em que Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, repassava verbas para municípios indicados pelo pastor Gilmar Silva.

“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, disse o ministro no áudio.

“Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, complementou Ribeiro.

Após a revelação do áudio, Ribeiro deixou o comando do Ministério da Educação.

As suspeitas de corrupção foram denunciados por prefeitos, que falaram de pedidos de propina – em dinheiro e em ouro – em troca da liberação de recursos para os municípios. Milton Ribeiro disse que pediu apuração dessas denúncia à Controladoria-Geral da União.

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