No Dia dos Pais vamos conhecer histórias de maringaenses que destacam a importância do convívio com os filhos no âmbito esportivo e os ensinamentos que o esporte pode proporcionar para toda a sociedade.
O analista de sistema Thiago Miranda de Siqueira é pai do ‘Vitinho’ de dez anos e se sente como um super-herói, com um convívio de muita parceria, de muito amor, respeito, cumplicidade.
Siqueira destaca que ser pai de ‘Vitinho’, o fez conquistar objetivos que nem ele sabia que era capaz, proporcionando a felicidade do filho. “Ser pai é ser uma pessoa muito melhor que antes de ter o filho”. Os programas preferidos dos dois é brincar de vários tipos de esportes, jogar videogame e fazer tarefas da escola. “Tarefas as vezes”, brinca o analista.
No esporte, os dois se divertem ao extremo, unidos, eles torcem e vibram juntos. “Quando estamos torcendo, comentamos algo sobre o jogo, nos abraçamos na comemoração. Algo muito além de um dia normal”.
“Uma grande emoção que vivemos juntos foi em um campeonato dele em Santa Catarina. Em uma decisão por pênaltis, ele converteu o último, classificou o time e correu em minha direção chorando de alegria, dizendo: “consegui, consegui”!, conta o pai de Vitinho.
Pai 2
O representante comercial Vilson Aparecido de Souza é pai do Heitor de oito anos. Para ele ser pai é a melhor coisa do mundo e tenta otimizar o convívio a cada programa com o filho. “Procuro não estar presente, e sim,procuro ser presente nos momentos dele, seja no futebol, seja na catequese, na escola, no médico e “puxando a orelha” quando necessário”.
Os programas com o Heitor é sempre voltado para a área do esporte, ou melhor, do futebol, porque ele só gosta de fazer futebol, esclarece Souza. “Já levei no Jiu Jitsu, no Taekwondo, na natação, mas o negócio dele é futebol, então eu o acompanho”.
O pai de Heitor salienta que realizou um grande desejo. “A gente já jogou junto, brincando nos campinhos, então esse foi um sonho que ele realizou comigo”. Os dois têm em comum, gostar de colecionar figurinhas.“Saiu algum álbum a gente está colecionando pra podermos trocar. Esses programas eu não troco por nada”.
Os dois amam futebol, torcem juntos e buscam distinguir as alegrias e tristezas. “Seja torcendo pelo Flamengo, seja pelo Maringá FC, ou quando ele está jogando nos campeonatos,eu passo pra ele que no esporte nem sempre a gente vai ganhar e nem sempre vai perder, tem que valorizar o trabalho mesmo na derrota. Um dia ruim não vai jogar fora todo o trabalho que foi feito, pelo time que ele torce, pelo time da cidade ou pelo trabalho que ele tem feito no futebol nas escolinhas”, explica o pai de Heitor.
Souza se emociona ao relatar alguns momentos marcantes. “A primeira ultrassom que eu escutei o coração dele batendo, foi um dos melhores dias da minha vida junto com o nascimento dele, mas ali eu vi que existia vida naquele barulhinho do coração. A primeira medalha mostrou para ele todo o trabalho que foi feito, que vale a pena. Me recordo do primeiro gol, da primeira taça como capitão do time que está atualmente, as viagens que eu faço com ele para o futebol, poderia falar de todos os dias desde que ele nasceu, pois todo o dia é especial com ele”.
Pai 3
“Ser pai é ser o reflexo, o exemplo. No meu caso por ter um filho homem ele se apega bastante no que a gente faz”, é o que entende o representante comercial, Renato Felipe de Brito Oliveira, pai do Felipe, que o inclui em todos os lugares que possa levá-lo. “São momentos que passam muito rápido. Pra gente pode ser simples, mas para a criança é uma coisa extraordinária”.
No estádio
Oliveira comenta que deixa seu filho livre para escolher o que achar mais interessante, no entanto Felipe gosta mais de futebol e acompanhar o pai no estádio. “Procuro levar ele ao estádio, dar bons exemplos, é uma paixão que a gente transmite de pai pra filho. Hoje ele é apaixonado no Grêmio de Esportes Maringá e torce. A gente não está em uma fase muito boa, mas já tivemos e eu acho muito importante.
O representante comercial diz que em vésperas de jogos o filho fica na expectativa de chegar logo o momento e ir torcer nas arquibancadas. “Ele nem dorme direito com ansiedade, então eu procuro levar sempre”.
Há pouco anos os dois viveram um grande momento e que ficou gravado na memória da família. “O acesso do Grêmio na terceira divisão do paranaense para a segunda em 2022 foi bem marcante. Ele chorava, todos nós nos emocionamos, fazia tempo que não era campeão, então marcou muito. Foi o dia que a gente teve mais felicidade juntos foi no estádio”.