Radares de velocidade da Colombo registraram 14 mil multas em um mês

Fiscalização eletrônica instalada no ano passado reduziu o número de acidentes em 47,7%

Média de 18 veículos por hora foram multados na Avenida Colombo no mês passado

Os radares para controle de velocidade na avenida Colombo em Maringá foram reativados em dezembro de 2020. Somente no período de 31 dias, foram aplicadas 14 mil multas – uma média de 451 notificações/dia, ou seja, 18 por hora. Os dados foram divulgados nesta semana pela prefeitura por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Com relação as multas aplicadas pelo avanço de sinal foram aproximadamente três mil autuações.

Apesar da quantidade de autuações o número de acidentes na via reduziu 47,7% com a fiscalização eletrônica instalada em agosto, comparado com o mesmo período de 2019, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O tráfego passou a ser monitorado pelo município, em parceria com a polícia, após convênio firmado no ano passado. De acordo com a PRF, de agosto a dezembro de 2019 foram registrados 109 acidentes (19 graves). Enquanto, no mesmo período de 2020 foram 57 acidentes (10 graves).

O diretor de Trânsito da Semob Marcelo Filite, ressalta a importância dos radares para o combate à violência no trânsito, que, aliado à educação, são fundamentais para um trânsito mais seguro e a preservação de vidas. “Os radares tornam os condutores mais atentos aos limites de velocidade e em constante vigilância. A avenida Colombo por anos esteve nos principais índices de acidente em nível nacional”, explica.

São nove equipamentos de avanço de sinal e 12 radares de velocidade que monitoram 10 km da avenida. Os equipamentos entraram em operação após aferição e aprovação pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). As vias com a fiscalização eletrônica são sinalizadas com placas do limite de velocidade, aviso de fiscalização e legendas no asfalto, sinalizações que vão além do que é exigido pela legislação.

 

Perigosa

Em 2018, o Atlas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro, apontou que a via era a sexta rodovia de trecho urbano mais perigosa do Brasil. O estudo na época foi desenvolvido pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), que considerou os acidentes ocorridos nas rodovias federais brasileiras durante o ano de 2017.

A pesquisa levou em conta os quilômetros 174 ao 183 da Avenida Colombo, trecho urbano da BR-376, que nasce em Dourados (Mato Grosso do Sul) e termina em Garuva (Santa Catarina). Nesse trecho, o estudo contabilizou em 2017, 363 acidentes e seis pessoas morreram (uma em março, duas em outubro e três em novembro).

(Com informações de O Dia na Cidade/Equipe Pinga Fogo)

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