– A gente precisa entender que a história desse local é o grande potencial que nós temos para trazer de novo o encanto das pessoas pelo Centro da cidade. Está tudo aqui desde sempre. A gente só precisa contar de novo o que esse lugar sempre foi – disse Raphael Vidal, sócio-proprietário da choperia Cotovelo.
– Esse polo cervejeiro aqui no Centro do Rio de Janeiro tem a importância de gerar de volta os empregos da Rua da Carioca – completou Luiz Oliveira, dono da Cervejaria Vírus Bier.
A Rua da Cerveja é parte das iniciativas do Reviver Centro, plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da região central do Rio, que estimula a atração de novos moradores e já concedeu 57 licenças e gerou 5.236 unidades residenciais.
Também integra o conjunto de iniciativas para revitalização da região o Reviver Centro Cultural – com 43 estabelecimentos artístico-culturais, dos quais 37 já estão abertos, em um perímetro bem próximo à Rua da Carioca – e o Reviver Centro Patrimônio Pró-APAC, por meio do qual o município vai subsidiar a recuperação de imóveis em deteriorado estado de conservação.
Para impulsionar a Rua da Cerveja, a prefeitura concedeu subsídios financeiros aos empresários que vão de R$ 1.000 por metro quadrado para reformas, e de R$ 75 por metro quadrado mensais para despesas, com um teto para imóveis de até 200 metros quadrados. Os repasses mensais terão duração de 30 meses. Com essa estratégia, a expectativa é que a Rua da Cerveja movimente R$ 222 milhões em quatro anos, gere uma massa salarial de R$ 41,8 milhões e crie cerca de 500 novos empregos, diretos e indiretos.
Além de fortalecer a economia, o projeto também garante a preservação do patrimônio histórico, já que a maioria dos imóveis da Rua da Carioca é tombada pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
Crédito: Prefeitura do Rio de Janeiro
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