IMPRESSO
Maringá
  • HomeM
  • Maringá
  • Notícias Região
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Esportes
    • No Pé Delas
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz Do Esporte
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Publicações Legais
Maringá
No Result
View All Result

Solução digital permite que Brasil amplie controle e transparência na mineração

Por Redação 2 O Maringá
28 de agosto de 2025

A Plataforma de Gestão de Recursos Minerais (PGRM), desenvolvida pelo Serpro para a Agência Nacional de Mineração (ANM) e lançada em março de 2025, redesenha a relação entre o Estado e o setor mineral ao reunir, em um ambiente digital único, dados, declarações e instrumentos de controle sobre a exploração dos recursos naturais do País.

O novo canal de relacionamento entre a agência reguladora e empresas e indivíduos que realizam pesquisa e lavra de substâncias minerais, como garimpeiros, extratores de materiais de construção civil, operadores de minas e cooperativas de garimpeiros, amplia a capacidade de fiscalização, padroniza obrigações e fortalece a arrecadação, garantindo que os frutos da atividade retornem, de maneira mais justa e transparente, para as regiões e comunidades impactadas.

Segundo Caio Mário Trivellato Seabra, diretor da ANM, a plataforma inaugura uma nova lógica de justiça fiscal no setor mineral. “Mais do que um avanço tecnológico, a PGRM é um instrumento de cidadania. Estamos garantindo que cada nota fiscal reflita de forma transparente a movimentação do setor, permitindo que a riqueza mineral volte para as cidades e para a população que convive diariamente com os efeitos da mineração.”

Responsável direto pela arrecadação, o superintendente Alexandre Cássio Rodrigues destacou que a plataforma traz ganhos concretos para a gestão da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). “Com a PGRM, reduzimos a margem para inconsistências e garantimos maior rastreabilidade das informações. Isso se traduz em mais eficiência na cobrança e mais segurança para os agentes econômicos, que passam a operar em um ambiente de maior previsibilidade. O minerador é obrigado a entregar a DIEF e, ao informar o CNPJ da ANM, reforça seu compromisso com a transparência e as boas práticas de governança no setor mineral, permitindo o acesso direto às informações fiscais.”, afirmou.

Declaração agora é exigida para todo o setor mineral

A mais recente novidade da plataforma é a implantação do módulo que traz a versão completa da Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF) da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), um royalty constitucional destinado a reverter parte da riqueza mineral do país em benefício da sociedade. Antes restrita a adquirentes de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) e participantes de Hasta Pública, a funcionalidade agora passa a atender todos os perfis regulados, abrangendo os diversos fatos geradores da compensação: comercialização, exportação, consumo e transformação de minérios.

Com a implementação plena da DIEF-CFEM, todos os responsáveis passam a ter acesso digital e unificado para o cumprimento de suas obrigações legais. Nesse contexto, ganha destaque a exigência de preenchimento do CNPJ da ANM no campo AUTXML da Nota Fiscal Eletrônica, conforme previsto no artigo 7º da Resolução nº 156/2024. Empresas que não observarem essa regra passarão a ser notificadas formalmente pela Agência.

De acordo com André Agatte, diretor de Negócios do Serpro, uma das grandes inovações da PGRM é sua integração com as bases da Receita Federal. “A plataforma cruza automaticamente os dados declarados pelas mineradoras com as notas fiscais eletrônicas emitidas. Caso identifique inconsistências, o sistema notifica os responsáveis”, informa. Com o acesso às notas fiscais, explica o diretor, a agência pode confrontar o que o minerador declarou com o que de fato foi vendido na NFe, tornando a fiscalização mais eficiente.

Para o superintendente de Negócios do Serpro, Bruno Vilela, esse controle já contribui para reduzir a subdeclaração. “Menos sonegação significa mais repasses aos municípios e mais benefícios diretos para o cidadão. Agora a agência consegue identificar devedores em tempo real e apontar as mineradoras que descumprem as normas, algo impensável há um ano. Essa automação é um grande avanço para o trabalho de fiscalização”, destaca o Vilela.

O CFEM movimentou R$ 7,4 bilhões em 2024

A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) gerou uma arrecadação de R$ 7,4 bilhões em 2024 que financiou obras de infraestrutura, projetos sociais, ações ambientais e iniciativas de segurança pública em regiões mineradoras.

A CFEM é devida por todos que realizam a extração de substâncias minerais para fins econômicos, com exceção da lavra garimpeira, em que o devedor é o primeiro adquirente. A distribuição mensal, feita pela ANM, direciona 60% aos municípios produtores, 15% aos estados produtores e 15% aos municípios afetados pela atividade de mineração. Conforme determina a legislação, os 10% restantes são repassados à União, devendo ser divididos entre a própria ANM (7%), o Centro de Tecnologia Mineral – Cetem (1,8%), o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT (1%) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama (0,2%).

Tecnologia pública a serviço do interesse coletivo

A Plataforma de Gestão de Recursos Minerais faz parte do processo de transformação digital da ANM e representa uma mudança estrutural na forma como o Brasil gere seus recursos minerais. Com a expansão prevista da plataforma para novas fases da cadeia mineral, a expectativa é que a tecnologia siga evoluindo como instrumento estratégico para promover uma arrecadação eficiente e o desenvolvimento sustentável do setor.

Para o diretor-geral da ANM, Mauro Sousa, a iniciativa reflete um compromisso de Estado. “Estamos diante de um marco histórico para a mineração brasileira. A PGRM é tecnologia pública colocada a serviço do interesse coletivo, fortalecendo a transparência, o controle social e garantindo que a mineração contribua de maneira efetiva para o desenvolvimento sustentável do país.”

Crédito: Agência Gov

Leia Mais em: O Maringá

Tags: amplieBrasilcontroleDigitalmineraçãopermitesoluçãotransparência

IMPRESSO

Outros Posts

Paulo Henriques Britto é empossado como novo membro da Academia Brasileira de Letras
Geral

Escritor Paulo Henriques Britto é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras

14 de setembro de 2025
Depois de 50 anos, autoridades argentinas identificam o corpo de Tenório Júnior, pianista brasileiro morto pelo regime militar em Buenos Aires
Geral

Depois de 50 anos, identificado o corpo de Tenório Júnior, pianista assassinado na Argentina

13 de setembro de 2025
Lupicínio Rodrigues e Pixinguinha agora são patronos da Música Popular Brasileira
Geral

Lula assina Lei que torna Pixinguinha e Lupicínio Rodrigues patronos da MPB

13 de setembro de 2025
Geral

Não há “ditadura da toga” no Brasil, afirma Gilmar Mendes

7 de setembro de 2025
277 cidades paranaenses tiveram saldo positivo nas contrações no mês passado
Geral

Polícia usa gás lacrimogêneo para despejar ocupantes de prédio no Rio 

7 de setembro de 2025
Geral

Caminhos para Exu celebra resistência dos povos de terreiro no DF

7 de setembro de 2025
  • Impresso
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Publicações Legais
  • Quem Somos

Editora Dia a Dia – O Maringá

CNPJ: 31.722.654/0001-52
ENDEREÇO: Estácio de Sá, 1251,
Zona 2 CEP: 87005-120
(44) 3305-5461

© 2025 O Maringá - O Jornal a serviço de Maringá e região.

No Result
View All Result
  • Home
  • Maringá
  • Região em Destaque
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Policial
  • Economia
  • Esportes
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz do Esporte
  • Geral
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Jornal Impresso
  • Outros
    • Publicações Legais
    • Fale Conosco
    • Quem Somos

© 2024 O Maringá - Todos Os Direitos Reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.