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Tecnologia: scanner e drones elevam o nível das análises criminais da Polícia Científica

Por Redação 2 O Maringá
5 de setembro de 2025

A perícia criminal do Paraná vem se destacando na solução de casos complexos pelo alto nível de tecnologia utilizada. Essa evolução não apenas agiliza o trabalho das equipes, mas também aumenta o detalhamento de laudos, contribuindo para a elucidação de casos e a promoção da justiça.

Entre os equipamentos que mais têm revolucionado a perícia de cenas complexas está o laser scanner 3D, ferramenta que possibilita a reconstrução detalhada de locais de acidentes, explosões, incêndios e crimes ambientais, registrando digitalmente cada elemento da cena com a máxima precisão.

Essa tecnologia permite desde a medição exata de vestígios diminutos, como gotas de sangue, marcas de impacto ou fragmentos, até o dimensionamento de grandes áreas, como crateras de explosão, locais de incêndio, acidentes de trânsito, acidentes de trabalho ou crimes ambientais. Também possibilita simulações, estudos de dinâmica do evento e análises complementares sob diferentes perspectivas, preservando o cenário digitalmente para futuras consultas.

Com o equipamento, os peritos podem criar um modelo tridimensional fiel do local, possibilitando um retorno virtual à cena sempre que necessário. Isso permite realizar novas medições, simular dinâmicas do evento e analisar ângulos sob diferentes perspectivas, como a visão da vítima, do suspeito ou de uma testemunha.

“A principal vantagem está na precisão e na rapidez. O scanner registra um ambiente inteiro em poucos minutos, preservando informações que poderiam se perder e reduzindo a exposição dos peritos a áreas de risco”, afirma o diretor da Polícia Científica do Paraná (PCIPR), Luiz Rodrigo Grochocki. 

TECNOLOGIA EM USO – A tecnologia foi utilizada recentemente em duas ocorrências de grande impacto: a explosão em uma fábrica de explosivos em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, e o incêndio que destruiu o teatro de uma universidade na capital paranaense. Nos dois casos, o scanner permitiu documentar todos os detalhes antes de qualquer alteração no cenário, garantindo análises mais aprofundadas e maior segurança aos peritos envolvidos.

Na universidade, a extensão da área atingida pelo incêndio e pelas altas temperaturas dificultava o registro fotográfico convencional e representava risco de desabamento durante o período de resfriamento da estrutura. Diante do cenário, o uso do scanner foi essencial para documentar a cena antes que qualquer alteração ocorresse, reduzindo a exposição dos peritos aos perigos presentes. 

O equipamento foi posicionado em 19 pontos, no entorno e no interior do prédio, possibilitando registros detalhados para análises sobre as alterações estruturais e a degradação dos ambientes provocadas pelo calor intenso. A tecnologia ainda garantiu a preservação digital dos locais mais afetados pelo fogo, proporcionando uma base mais completa e precisa para a elaboração do laudo pericial.

Nestes casos, o ganho de tempo também é significativo, já que locais extensos, como incêndios, podem ser registrados em minutos com precisão, reduzindo a necessidade de milhares de fotografias. “Isso garante maior eficiência, precisão e confiabilidade nos resultados periciais. Esses ganhos resultam em investigações mais rápidas, precisas e confiáveis, otimizando tanto o trabalho da perícia quanto a tomada de decisões pelas autoridades competentes”, explica a técnica de Perícia Oficial da PCIPR Paloma Boeck Souza.

Foto: PICPR

 

DRONES – A utilização de drones também tem revolucionado a forma como a perícia criminal é realizada. As aeronaves não tripuladas permitem a cobertura fotográfica de áreas com centenas de hectares em poucos minutos, oferecendo agilidade e precisão às investigações.

Enquanto os métodos tradicionais demandavam longos períodos para medições manuais e registravam um grande volume de fotografias, os drones proporcionam uma nova perspectiva sobre a cena do crime. Em ambientes de difícil acesso ou de grandes dimensões, a tecnologia ainda reduz o tempo de trabalho, minimiza esforços físicos e diminui a exposição dos profissionais a riscos.

“Os modelos anteriores de análise, por exigirem mais tempo de medição, tornavam o processo mais desgastante e, por vezes, impreciso, podendo comprometer a reconstituição posterior do evento”, explica o diretor da PCIPR.

Com base nas imagens aéreas, a equipe pericial realiza o processo de aerofotogrametria, técnica que corrige distorções do terreno e das lentes, além de permitir o georreferenciamento completo da área mapeada. Assim, é possível mensurar distâncias, áreas e volumes com alto grau de precisão, elevando a qualidade e a confiabilidade das análises.

Fonte: AEN PR

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