Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) a Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai receber o maior montante de sua história. O orçamento recorde de mais de 1 bilhão, exatamente, R$ 1.074.693.344,00 é o mais alto entre as universidades paranaenses. A primeira delas é a Gestão das Atividades Universitárias, R$ R$ 818.443.487 são exclusivamente para custeio (água, luz, reformas, etc) e R$ 2.845.725 de encargos especiais, que são obrigações tributárias.
Além disso, mais R$ 253.404.132,00 são destinados para a gestão do Hospital Universitário de Maringá (HUM). Nesse caso R$ 48.404.132 vêm por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), que executa o orçamento e outros R$ 205.000.000 pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ainda vai ser aprovado.
A UEM, por exemplo, foi eleita a quarta melhor instituição do Sul e a 24ª de todo o país na nova edição do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF).
Já no Guia da Faculdade Estadão, publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, a rede estadual de ensino superior do Paraná tem 19 cursos cinco estrelas. Essa categoria reconhece o nível de excelência das graduações, que são avaliadas em relação ao projeto pedagógico, ao corpo docente e à infraestrutura.
A Universidade Estadual de Maringá figura com quatro cursos classificados na melhor categoria. As graduações em Geografia e Matemática estão pelo terceiro ano nessa posição, juntamente com os cursos de Ciências Biológicas, que repetiu a classificação do último ano, e de Química, pela primeira vez com a melhor avaliação. A UEM também tem 57 cursos muito bons e três cursos avaliados como bons.
O reitor da UEM, Leandro Vanalli, destaca a importância da ampliação de investimentos na ciência. “O desempenho da UEM e das demais universidades do Estado é resultado de investimentos importantes do governo estadual, que reforça o papel estratégico das instituições de ensino superior no planejamento público e no desenvolvimento sustentável, em benefício da sociedade paranaense”, afirma via AEN-PR.
O levantamento do Guia é realizado desde 2018, em parceria com a startup paulista Quero Educação. Mais de 10.500 profissionais da educação das cinco regiões do Brasil, entre professores e coordenadores do ensino superior, atuam como avaliadores em 35.824 cursos de todo o território nacional. Esses avaliadores atribuem notas aos cursos das respectivas áreas de formação e de instituições que estão localizadas na mesma região do país onde trabalham.
Sete instituições
Serão R$ 3,6 bilhões destinados às sete instituições paranaenses de Ensino Superior, maior valor registrado até hoje para a rede. Em comparação com 2019, início da atual gestão, o valor dos repasses aumentou 38,7%. Em números absolutos, isso representa um aumento de R$ 1 bilhão no orçamento ao longo de seis anos.
De acordo com o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a atenção ao Ensino Superior é algo que se reflete não apenas na qualidade das instituições, mas também na forma como esse conhecimento é devolvido à sociedade. “O Paraná tem um compromisso com as suas universidades para promover o desenvolvimento científico e tecnológico”, diz. “É conhecimento que se transforma em inovação, em progresso e em qualidade de vida para todo o Estado”.
O salto do orçamento ao longo dos últimos é, segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Aldo Bona, um claro reconhecimento do Governo do Paraná da importância estratégica da pesquisa científica e das universidades no desenvolvimento estadual. “Desenvolver a pesquisa e a extensão, comprometidas com a região onde as universidades estão inseridas, ajuda o Estado a gerar emprego, renda, desenvolvimento econômico e social — e, portanto, ajuda a construir uma sociedade melhor”, explica.