Com a pandemia, a venda de livros na Suécia cresceu bruscamente no primeiro semestre deste ano, em consideração a 2020, que também foi recorde. A Associação Sueca de Livreiros divulgou ontem que as vendas totais subiram 10% em relação com o mesmo período do ano passado. A procura por livros impressos ficou em 7%, e os digitais, 14%. Livros infantis comandaram a alta.
No que diz respeito com o primeiro semestre de 2019, antes da pandemia, as vendas totais se intensificaram em 18%.
“A tendência que vimos desde o início da pandemia continua – são os canais e formatos de vendas digitais que estão aumentando, enquanto as vendas de livros nas livrarias físicas estão diminuindo”, afirmou a associação em um aviso.
“Ao mesmo tempo, muitos dos membros da associação veem que os clientes vacinados estão voltando às lojas e que a paralisação também beneficiou as vendas neste verão (do Hemisfério Norte).”
Maria Hamrefors, presidente da Associação Sueca de Livreiros, relevou que as lojas situadas em grandes cidades e shoppings foram encarregadas pela queda no comércio físico. “Enquanto isso, as lojas em resorts de férias ou em áreas onde as pessoas vivem – e trabalham de casa – têm se saído muito bem.”