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Haddad diz que tarifaço de Trump não tem racionalidade econômica

Por Erick Matias
10 de julho de 2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quinta-feira (10), que a imposição de tarifas comerciais sobre produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos (EUA) será desastrosa para quem promoveu. Haddad disse, porém, que tal situação não vai se manter e que esse “ataque ao Brasil” não tem racionalidade econômica.

“Não há outra explicação: esse golpe contra o Brasil, contra a soberania nacional, ele foi urdido por forças extremistas de dentro do país. Como eu acredito que o tiro vai sair pela culatra, acredito que isso não pode se sustentar”, disse Haddad em entrevista ao Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Nesta quarta-feira (9),  o presidente dos EUA, Donald Trump, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciando a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país norte-americano, a partir do dia 1º de agosto. No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

“A única explicação plausível para o que foi feito ontem é porque a família Bolsonaro urdiu esse ataque ao Brasil, com um objetivo específico, que é escapar do processo judicial que está em curso. Então, a única explicação é de caráter político envolvendo a família Bolsonaro”, disse Haddad.

Ele lembrou que um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), está morando nos EUA e se manifesta publicamente sobre essas intenções.

“O resultado desse tipo de ação vai ser desastroso para quem promoveu, não vai ser bom para quem promoveu. Isso vai trazer implicações graves que não interessam a ninguém. Então, nós temos que buscar pela diplomacia, fazer ver que isso não interessa e talvez quem ajudou a promover esse ataque ao Brasil vai acabar se arrependendo e se mexendo para tentar reparar, com uma retórica totalmente torta, o estrago que já fez”, acrescentou.

Outro ator político que defende as ações do ex-presidente é Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, estado que, segundo Haddad, será um dos mais afetados pela tarifas norte-americanas. Suco de laranja, máquinas e aeronaves, produzidos em São Paulo, estão entre os principais itens da pauta brasileira aos Estados Unidos.

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“A extrema-direita vai ter que reconhecer, mais cedo ou mais tarde, que deu um enorme tiro no pé, porque está prejudicando o principal estado do país, justamente o estado de São Paulo. É o suco de laranja de São Paulo, são os aviões produzidos pela Embraer, que é uma conquista histórica da tecnologia brasileira. Eu penso que o governador errou muito porque, ou bem uma pessoa é candidata a presidente, ou é candidata a vassalo E não há espaço no Brasil para vassalagem. Desde 1822 isso acabou”, reforçou o ministro da Fazenda.

Resposta

“Eu creio que foi um dia ruim e que nós vamos ter que encontrar um caminho de superar e esquecer que ele aconteceu para boa relação entre dois povos que se gostam”, acrescentou Haddad, ao citar a complementariedade das duas economias, os interesses comuns e os 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

O presidente Lula defendeu a soberania do país e afirmou que o tarifaço de Trump será respondido com a Lei de Reciprocidade Econômica. Segundo o ministro da Fazenda, lideranças de diversos setores produtivos estão “de cabelo em pé”, buscando apoio do governo para a situação.

Haddad reafirmou a aposta na diplomacia brasileira que, para ele, é reconhecida no mundo como uma das mais profissionais e vai buscar uma solução “em bases econômicas que sejam edificantes para as duas nações”.

“É uma agressão que vai ficar marcada como uma coisa inaceitável e inexplicável, um governo entrar na onda de um político extremista local para atacar um país, 215 milhões de habitantes. Nós temos, nesse momento, que estar unidos, o setor produtivo, o agronegócio, com a indústria paulista que é a mais afetada”, afirmou.

Multilateralismo

A decisão do presidente norte-americano contra o Brasil ocorre na mesma semana em que Trump e Lula trocaram críticas por conta da realização da cúpula do Brics, bloco que reúne as maiores economias emergentes do planeta, no Rio de Janeiro. Trump chegou a ameaçar os países alinhados ao grupo, o que agora se materializa no caso brasileiro.

O ministro Haddad defendeu o multilateralismo e negociações comerciais diversificadas e disse que o Brasil é grande demais para ser “apêndice de bloco econômico”.

“Nós não estamos dando mais ou menos espaço para quem quer que seja. O Brasil está buscando parcerias para se desenvolver com a maior tranquilidade, com o maior pragmatismo possível”, disse.

“O Brasil acredita numa reglobalização sustentável. A globalização neoliberal, realmente, não deu certo. Ela produziu enormes desequilíbrios, e isso muito em virtude daquilo que foi a receita do Norte Global. O Norte Global é que colocou a globalização neoliberal como máxima, como objetivo máximo do fim da história. E o que aconteceu foi que houve uma corrida e, nessa corrida, a China levou a melhor”, explicou Haddad sobre a guerra comercial entre China e Estados Unidos.

Crédito arquivo Nacional EBC

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Tags: dizeconômicaHaddadnãoracionalidadetarifaçotemTrump

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