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Itaipu amplia prazo para participação em edital, nova data limite para participação no processo é 16 de outubro
O prazo para o edital do projeto-piloto da Itaipu Binacional, que visa a instalação de uma usina solar flutuante no reservatório da hidrelétrica, foi estendido até 16 de outubro. A data anterior, marcada para 25 de setembro, foi alterada para dar mais tempo às empresas interessadas em participar do processo licitatório. A mudança foi oficializada nesta quarta-feira (11), no site oficial da Itaipu.
Essa decisão, tomada de forma conjunta pelos lados brasileiro e paraguaio da Itaipu, busca ampliar a transparência e garantir uma participação mais ampla das empresas no projeto, que conta com um orçamento estimado em US$ 1 milhão. O edital inclui o fornecimento dos equipamentos, instalação, comissionamento e assistência técnica. Apenas consórcios binacionais, compostos por empresas do Brasil e do Paraguai, poderão concorrer, sendo exigido que cada mercado detenha ao menos 30% de participação no consórcio.
Rogério Meneghetti, superintendente da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu-Brasil, explicou que o prazo adicional é necessário para que as empresas possam resolver eventuais dúvidas, dado que o projeto possui particularidades inovadoras. Além disso, será preciso que as empresas realizem visitas técnicas ao local para compreenderem melhor os desafios e requisitos específicos da iniciativa.
Pedro Domaniczky, que ocupa o mesmo cargo no lado paraguaio, destacou a relevância binacional do projeto, enaltecendo seu caráter pioneiro e os benefícios tanto para o Brasil quanto para o Paraguai, especialmente no desenvolvimento da tecnologia de energia solar flutuante.
Sobre a implementação, os painéis solares serão instalados no lado paraguaio do reservatório e irão suprir parte da demanda energética interna da própria usina. Meneghetti ressalta ainda os ganhos ambientais esperados, como a redução da evaporação do reservatório e a mitigação da proliferação de algas, o que ajuda na preservação dos ecossistemas locais. Além disso, o efeito reflexivo da água deve potencializar a captação de energia solar pelos painéis.
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Fonte:
Maringá