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Chefe humanitário da ONU defende “mudança radical” na assistência em crises

Por Erick Matias
18 de março de 2024
Chefe humanitário da ONU defende “mudança radical” na assistência em crises

Nesta segunda-feira, o subsecretário-geral de Assuntos Humanitários da ONU, Martin Griffiths, discursou no Fórum Humanitário Europeu apelando por uma “mudança radical” na forma como a assistência é oferecida em crises. 

De acordo com ele, o foco da comunidade humanitária deve estar em encontrar uma abordagem que “dê liderança para aquelas pessoas que pretendemos servir”.

Acúmulo de crises

O chefe humanitário das Nações Unidas ressaltou que o momento atual é marcado por crises graves, onde o recurso às armas é “cada vez mais a primeira opção”, a exemplo da Ucrânia e do Sudão. 

Ele descreveu como “vergonhoso” o fato de estarmos em uma época em que “as gangues podem governar um país inteiro”, como ocorre no Haiti.

Griffiths lamentou ainda que nesta “era de guerra” a ONU seja “impedida de fazer seu trabalho e depois criticada por não fazer o suficiente”, situação que ele associou à crise em Gaza. 

O subsecretário-geral disse que à medida que a atenção internacional “corre freneticamente de uma grande crise para outra”, as crises que vieram antes permanecem sem solução. Como exemplos, ele citou Síria, Iêmen e Mali.

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Reforma no setor humanitário

O chefe humanitário lamentou que, em todo o mundo, civis e profissionais humanitários estão sendo mortos em “números injustificáveis”. 

Griffiths ressaltou também a “crise de financiamento alarmante” no setor humanitário, usando como exemplo o Sudão, onde apenas 4% das necessidades de 25 milhões de pessoas estão financiadas para este ano.

Segundo ele, isso faz com que profissionais humanitários tenham que tomar, diariamente, “decisões extremamente difíceis sobre a vida e a morte, sobre o que financiar, quem priorizar”.

O subsecretário-geral disse estar “mais convencido do que nunca” sobre a necessidade de uma “mudança radical” na forma como a assistência é oferecida. 

Necessidade de “aprender a ouvir”

De acordo com o chefe humanitário, isso tem que começar com uma compreensão mais profunda do que as pessoas em crise realmente precisam, e não do que os profissionais humanitários acham que elas precisam. 

Griffiths mencionou pesquisas que revelam que muitos beneficiários de assistência não se sentem ouvidos e que a comunidade humanitária internacional precisa “aprender a ouvir”.

Ele citou o lançamento em 2023 de uma iniciativa da ONU em quatro países para encontrar esta abordagem mais colaborativa. 

Proatividade, resiliência e antecipação

Para o especialista as ações humanitárias precisam se tornar “menos reativas, mais proativas e melhores na construção de comunidades resiliência por parte da comunidade”. 

Ele também defendeu uma ação mais antecipatória, para ajudar as pessoas a se anteciparem a crises previsíveis, reduzindo o impacto e os custos humanitários. Para isso um financiamento mais flexível é essencial, assegurando mobilização rápida e apoio direto a atores e grupos locais. 

Griffiths destacou ainda que é preciso distinguir, apoiar e respeitar a liderança de mulheres e suas organizações e a nível local e global, para que elas mostrem a melhor forma de conduzir o trabalho humanitário. 

Com Informações* ONU.

Tags: AssistênciaChefecrisesdefendehumanitáriomudançaONUradical

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