As Nações Unidas revelaram que pelo menos 1.073 pessoas morreram e mais de 11,7 mil ficaram feridas no Sudão, dois meses após a eclosão da violência.
A prestação de cuidados de saúde torna-se cada vez mais difícil. O país tem pelo menos 20% dos estabelecimentos funcionando em pleno.
Ataques a instalações de saúde
Pacientes e profissionais de saúde receiam pela segurança e não chegam aos hospitais devido aos ataques às instalações, aos bens e aos funcionários.
Os dados fornecidos pelo Ministério Federal da Saúde não foram verificados de forma independente pela Organização Mundial da Saúde, OMS.
No entanto, os combates entre o Exército e as Forças de Apoio Rápido, RSF, continuam intensos.
Agências da ONU apontam haver mais de 1,9 milhão de novos deslocados por causa do conflito.
Refugiados
O vizinho Chade é o maior destino dos 500 mil sudaneses. Há receios de que na área de Darfur Ocidental possa possam ocorrem massacres.
As autoridades de Sudão não podem oferecer serviços básicos e infraestrutura diante da iminência de fome. O aproximar da época de escassez faz prever uma piora da insegurança alimentar.
o quadro humanitário do país já era tido como “complexo e prolongado” com cerca de 15,8 milhões de necessitados antes dos confrontos. O total era o mais alto em uma década. Com a recente eclosão da violência, as pessoas carenciadas aumentaram para 24,7 milhões.
Os confrontos surgiram quando o Sudão enfrentava crises ambientais persistentes, insegurança alimentar generalizada e desafios econômicos que pioravam o longo deslocamento interno e alto número de refugiados.
Fonte: Organização das Nações Unidas