Dia Internacional das Mulheres na Diplomacia é celebrado pela primeira vez

Dia Internacional das Mulheres na Diplomacia é celebrado pela primeira vez

Neste 24 de junho, as Nações Unidas marcam pela primeira vez o Dia Internacional das Mulheres na Diplomacia. A data foi celebrada na última semana em um evento na sede da organização, em Nova Iorque.

Na abertura do evento, o presidente da Assembleia Geral, Csaba Korosi, disse que a comemoração é uma oportunidade de renovar os esforços para promover a equidade de gênero nas decisões diplomáticas.

Jeanne Martin Cisse, da Guiné, foi a primeira mulher presidente do Conselho de Segurança da ONU.

Presença feminina na ONU

Segundo ele, dados apontam que mulheres na liderança são capazes de encontrar soluções e contribuir para o bem-estar. Em sua mensagem, Korosi também destaca as mulheres pioneiras na assinatura da Carta da ONU, como a indiana Hansa Mehta e a dominicana Minerva Bernardino.

Ele ainda lembrou que dos 78 presidentes da Assembleia Geral, apenas quatro foram mulheres. Além disso, atualmente, apenas uma em cada quatro embaixadores na ONU são mulheres.

Outros dados da participação feminina nas Nações Unidas relevam que ainda há uma importante lacuna na inclusão de mulheres: em 2021, apenas 18 mulheres representaram seus países no Debate Geral, contra 173 homens. 

Em 1953, Vijaya Lakshmi Pandit da Índia foi eleita como a primeira mulher presidente da Assembleia Geral da ONU.

Dados

Em 2022, a Assembleia Geral declarou o dia 24 de junho como o Dia Internacional das Mulheres na Diplomacia e convidou países, Nações Unidas, ONGs, instituições acadêmicas e associações de mulheres diplomatas a celebrar, inclusive por meio de educação e conscientização pública.

Também no último ano, o Conselho de Segurança realizou sua primeira reunião formal com foco em represálias contra mulheres que participam de processos de paz e segurança.

Nos fóruns multilaterais de desarmamento, persiste a pouca participação das mulheres, que são sub-representadas em muitos campos relacionados a armas, incluindo o controle de área técnica. Em todo o mundo existem apenas 12% de ministras da Defesa.

Os países onde há mais mulheres nos poderes legislativo e executivo do governo têm menos gastos com defesa e mais gastos sociais.

 

Fonte: Organização das Nações Unidas

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