Este 1º de junho marca o Dia Mundial dos Pais e presta reconhecimento da responsabilidade primária da família na criação e proteção dos filhos.
A data foi designada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2012 para ressaltar a importância de um ambiente familiar acolhedor para o desenvolvimento pleno e harmonioso dos menores.
Orientações práticas
De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, o apoio à família e aos pais é cada vez mais reconhecido como uma parte importante das políticas sociais nacionais.
Os investimentos destinados a reduzir a pobreza, diminuir as desigualdades e promover o bem-estar também devem considerar o papel das famílias, pais e cuidadores.
Levando-se em conta o impacto da pandemia de Covid-19 no ambiente familiar, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, produziu uma série de podcasts oferecendo dicas úteis e orientações práticas aos pais sobre como apoiar seus filhos.
Dentre os temas abordados por meio de conversas com especialistas de várias partes do mundo estão ansiedade climática, saúde mental dos jovens e atitudes frente à tecnologia.
A Agenda 2030 inclui o compromisso dos Estados devem valorizar as famílias como parte da abordagem para o desenvolvimento sustentável. A família também é considerada a base para relações de cuidado entre gerações.
Reconhecimento da diversidade
Na resolução 44/82, de nove de dezembro de 1989, a Assembleia Geral da ONU proclamou 1994 como o Ano Internacional da Família. Na resolução 47/237, de 1993, o órgão decidiu que o dia 15 de maio de cada ano seria comemorado como o Dia Internacional das Famílias.
Em 2012, a Assembleia Geral proclamou o dia 1º de junho como o Dia Mundial dos Pais, a ser comemorado anualmente em todo o mundo.
O documento Uma Visão Contemporânea de Família nas Leis Internacionais de Direitos Humanos, lançado pela ONU Mulheres em 2017, a agência reforça as obrigações do Estados.
Dentre elas estão reconhecer a diversidade das famílias e garantir que todos os seus membros gozem de seus direitos sem discriminação de qualquer tipo.
O documento também destaca que os países devem respeitar os princípios do melhor interesses da criança e o direito de viver uma vida livre de violência.
Fonte: Organização das Nações Unidas