Em evento global, ONU Habitat diz que cidades não são apenas “fontes de problemas”

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A cidade de Nairóbi, no Quênia, recebe a segunda Assembleia do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, ONU-Habitat. Até sexta-feira, o evento reúne mais de 80 ministros e vice-ministros de diversos países.

Em mensagem para a abertura da Assembleia, nesta segunda-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lembrou que metade da humanidade vive em cidades e que até 2050 elas abrigarão 2 bilhões de pessoas a mais.

Fonte de soluções

De acordo com o líder da ONU, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas habitam em favelas. Guterres disse esperar que a declaração ministerial da Assembleia contribua para um “futuro urbano sustentável”.

A diretora executiva do ONU-Habitat, Maimunah Mohd Sharif, disse que as cidades “não são apenas fonte de problemas, elas podem criar e escalar soluções”. Ela afirmou que quando bem planejadas, construídas e gerenciadas, os centros urbanos são “a forma mais sustentável de assentamento humano.”

O programa de cinco dias da Assembleia inclui um diálogo de alto nível dos chefes de Estado, debates temáticos e diálogos com foco no acesso universal a moradias populares, ação climática urbana, recuperação de crises urbanas e finanças locais.

Os Estados-membros da ONU votarão em diversas resoluções que deverão ser apresentadas para orientar os governos regionais, nacionais e locais, tendo em vista a garantia de um futuro urbano melhor para todos.

A diretora-executiva do ONU-Habitat, Maimunah Mohd Sharif, discursa na segunda sessão de abertura da Assembleia das Nações Unidas em Nairóbi, Quênia.

Declaração Ministerial

Os temas presentes nas resoluções incluem cidades inteligentes, biodiversas e resilientes, habitação adequada para todos e progressos em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Ao final do encontro, será negociada ainda a aprovação de uma declaração ministerial com compromissos políticos.

A Assembleia do ONU-Habitat é o maior encontro sobre tendências e políticas urbanas. Ela acontece uma vez a cada quatro anos.

Além dos 193 Estados membros das Nações Unidas, que votam nas resoluções, participam também órgãos da ONU e agências especializadas, bem como organizações intergovernamentais, sociedade civil, setor privado, instituições acadêmicas e de pesquisa, mulheres, jovens, crianças e organizações de base.

Nesta edição, mais de 5 mil pessoas de 130 países estão participando dos debates.

Fonte: Organização das Nações Unidas

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