A proibição imposta pela China à exportação de certos minerais para os Estados Unidos afetará mais de mil fábricas de armas dos EUA, informou o jornal South China Morning Post, citando um relatório da empresa de análise Govini.
No início de dezembro, o Ministério do Comércio da China informou que o país reforçou os controles de exportação de produtos de uso duplo para os Estados Unidos.
Eles incluíram a proibição de exportações de produtos relacionados a gálio, germânio, antimônio e materiais superduros.
O relatório da Govini informa que esses materiais são usados na produção de uma ampla variedade de produtos: de baterias para veículos elétricos a armas nucleares.
Segundo o artigo, o primeiro a ser afetado deverá ser a Marinha dos EUA que conta muito com os minerais em seus armamentos.
O setor de mísseis nucleares também pode ser atingido pela medida chinesa.
“Um porta-voz da Casa Branca disse que os EUA estão avaliando a última medida da China e vão tomar as ‘medidas necessárias’ em resposta.”
O problema também é alimentado pelas ameaças do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de aumentar as tarifas para os produtos chineses.
A proibição afetará a produção de mais de 20.000 componentes usados pelo Exército dos EUA, que vai ser tangível para Washington, conclui a publicação.
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