IMPRESSO
Maringá
  • HomeM
  • Maringá
  • Notícias Região
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Esportes
    • No Pé Delas
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz Do Esporte
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Publicações Legais
Maringá
No Result
View All Result

No Japão, ONU pede apoio financeiro para países em desenvolvimento e ação climática

Por Redação 2 O Maringá
21 de maio de 2023
No Japão, ONU pede apoio financeiro para países em desenvolvimento e ação climática

O líder das Nações Unidas participou do Encontro de Cúpula do G7, no Japão, onde alertou para a urgência de apoio de economias avançadas a nações em desenvolvimento que ainda sofrem com as consequências da pandemia e da crise econômica global.

António Guterres falou a jornalistas na cidade de Hiroshima, onde afirmou que o G7 é crucial para a ação climática no mundo.

Acesso desigual à vacina

O secretário-geral da ONU lembrou que o impacto esmagador da pandemia de Covid-19, a crise climática, a invasão da Rússia à Ucrânia, os níveis insustentáveis da dívida, as altas taxas de juros e a inflação estão arrasando economias emergentes e em desenvolvimento.

O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Para o chefe das Nações Unidas, os problemas que afetam os países pobres têm três dimensões: moral, prática e relacionada ao poder. Guterres lembrou que a pobreza e a fome estão crescendo e o desenvolvimento se afundando.

Ao tratar do aspecto moral, António Guterres citou uma tendência injusta da estrutura econômico-financeira global em favor dos países ricos e que tem gerado uma grande frustração no mundo em desenvolvimento.

O líder das Nações Unidas falou do acesso desigual à vacina contra a Covid-19 em vários cantos do globo.

Ao mencionar a recuperação, ele notou que os países ricos conseguiram se restabelecer do impacto da pandemia com políticas monetárias e fiscais ao imprimir dinheiro e gastar o que precisavam.

Já os países em desenvolvimento não puderam fazer o mesmo.
 

G7 e África

O Fundo Monetário Internacional, FMI, alocou US$ 650 bilhões em SDRs, ou direitos especiais de saques, durante a pandemia basicamente criando dinheiro do nada. Os países do G7 com 772 milhões de habitantes receberam US$ 282 bilhões. Já o continente africano, com uma população de 1,3 bilhão de pessoas obteve apenas US$ 34 bilhões.

Desde a pandemia, 52 países ao redor do globo estão em dificuldade de endividamento ou enfrentam financiamentos de mercado extremamente caros. Guterres lembra que nações de renda média incluindo pequenos Estados-ilha em desenvolvimento não são habilitados para financiamentos concessionais e não têm acesso ao alívio da dívida.

António Guterres com primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida

Para ele, existe algo moralmente errado com as regras do sistema que permitem o que ele chama de injustiças.

Ao citar o segundo ponto relacionado à dimensão de poder, o secretário-geral afirmou que o sistema Bretton Woods e o Conselho de Segurança refletem as relações de poder de 1945.

Modelos de negócio precisam mudar

A arquitetura global financeira está anacrônica é disfuncional e injusta. Para o secretário-geral, é hora de reformar ambas as instituições e refletir as relações de poder de hoje.

Como terceiro ponto, Guterres ressaltou um problema prático que é a urgência de se fazer mais para apoiar as economias em desenvolvimento.

Ele lembrou que a ONU propôs o Estímulo ODS que ofereceria um mecanismo efetivo para o alívio da dívida além de aumentar, a longo prazo, o contingente de financiamento.

António Guterres acredita que se os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento cooperaram e mudarem seus modelos de negócios e abordagem de risco, eles poderiam de forma massiva elevar o financiamento privado para países em desenvolvimento a um custo razoável.

O secretário-geral diz que as ferramentas de inovação financeira podem viabilizar swaps que convertam a dívida em investimentos na adaptação do clima.

António Guterres declarou que os países do G7, que são as sete democracias mais ricas do mundo, são centrais para a ação climática.

Hora de recuperar tempo perdido sobre clima

Ele alerta que o mundo está caminhando para um aumento de temperatura de 2.8ºC até o fim deste século. E os próximos cinco anos podem ser os mais quentes desde o início do registro de temperatura. Para o chefe da ONU, a ação climática está funcionando, mas num ritmo de 10 anos de atraso.

O chefe da ONU destacou que a Agenda de Aceleração quer recuperar o tempo perdido ao pedir a todos os países do G7 que alcancem uma rede de zero carbono, se possível, até 2040. Já as economias em desenvolvimento devem bater a meta até 2050.

Crianças nos escombros de casa após cheias no Paquistão, 2022

O Pacto da Solidariedade Climática pede a todo o G7 que mobilize recursos financeiros e técnicos para apoiar as economias emergentes na aceleração da descarbonização, para que o planeta permaneça no limite 1.5ºC.

Sistemas de alerta e fim do carvão

Guterres voltou a pedir aos países do grupo que eliminem de vez o uso de carvão como combustível até 2030. E, ao mesmo tempo, façam justiça climática lembrando que os países que menos causaram a crise são os que mais sofrem com ela.

O secretário-geral das Nações Unidas defendeu o aumento de sistemas de alerta de acidentes para ajudar as comunidades na linha de frente. Cerca de 50% do financiamento para o clima para países em desenvolvimento deve ir para a adaptação.

Assista ao vídeo em inglês:

António Guterres encerrou o discurso no G7, em Hiroshima, dizendo que está na hora de os países desenvolvidos fornecerem os US$ 100 bilhões prometidos, por ano, às nações em desenvolvimento, como previsto no Acordo de Paris sobre Mudança Climática. Além disso, o Fundo de Perdas e Danos, acordado na COP27, em Sharm el-Sheik, tem que ser operacionalizado.

Hiroshima: inspiração e solidariedade 

O chefe da ONU agradeceu ao Japão por patrocinar o um Fundo de Liderança Jovem para um Mundo sem Armas Nucleares e lembrou que a cidade de Hiroshima é um símbolo global das consequências trágicas de uma situação na qual países param de cooperar e de resolver suas disputas de forma pacífica.

Guterres disse que em Hiroshima, ele sempre se sente inspirado pela coragem e resiliências dos hibakusha, como são conhecidos os sobreviventes do ataque com a bomba atômica contra a cidade, em 1945.

Para ele, em Hiroshima, é hora de o G7 demonstrar solidariedade e liderança globais.

 

 

 

 

 

Fonte: Organização das Nações Unidas

Tags: AçãoapoioclimáticaDesenvolvimentofinanceiroJapãoONUPaisesparapede

Outros Posts

Internacional

Protestos em Munique criticam OTAN, militarização e envio de armas para Ucrânia e Israel

16 de fevereiro de 2025
Foto / Présidence du Niger
Internacional

Níger inicia conferência histórica para definir a transição política e a nova estrutura do país

16 de fevereiro de 2025
Internacional

Macron: Retorno de Trump É Um “Choque Elétrico” Que Pode Redefinir o Futuro da Europa

14 de fevereiro de 2025
Internacional

Viktor Orbán Alerta: União Europeia Corre Risco de Colapso Sem Mudanças Radicais

14 de fevereiro de 2025
Internacional

Crise em Gaza: Europa Elabora Plano Alternativo à Proposta de Trump

14 de fevereiro de 2025
Internacional

Asteroide 2024 YR4: Riscos, Impactos e a Defesa Planetária da China

14 de fevereiro de 2025

IMPRESSO

  • Impresso
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Publicações Legais
  • Quem Somos

Editora Dia a Dia – O Maringá

CNPJ: 31.722.654/0001-52
ENDEREÇO: Estácio de Sá, 1251,
Zona 2 CEP: 87005-120
(44) 3305-5461

© 2025 O Maringá - O Jornal a serviço de Maringá e região.

No Result
View All Result
  • Home
  • Maringá
  • Região em Destaque
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Policial
  • Economia
  • Esportes
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz do Esporte
  • Geral
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Jornal Impresso
  • Outros
    • Publicações Legais
    • Fale Conosco
    • Quem Somos

© 2024 O Maringá - Todos Os Direitos Reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.