OMS quer facilitar soluções de saúde digital para todos no mundo

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A Organização Mundial da Saúde, OMS, anunciou uma iniciativa para facilitar a mobilidade global e proteger as pessoas de ameaças de saúde, inclusive pandemias.

A Rede Global de Certificação de Saúde Digital entra em funcionamento este mês. O primeiro passo será adotar o sistema de certificação digital de Covid-19 da União Europeia, UE. A parceria é considerada histórica por ambas as partes.

Modelo bem-sucedido

O certificado digital de Covid-19 da UE funciona em 80 países e territórios. Além de constituir uma base de dados importante na luta contra a pandemia, ele também serve para facilitar viagens e o turismo internacional.

O modelo implementado, pelos europeus, é baseado em certificados interoperáveis e em tecnologias e padrões de código aberto. Isso permitiu a conexão de países fora do bloco, fazendo com que esta seja a solução mais utilizada em todo o mundo.

A OMS pretende que todos os Estados-membros tenham acesso a essa ferramenta de saúde digital de código aberto, que se baseia nos princípios da equidade, inovação, transparência, proteção de dados e privacidade.

A médio prazo, a agência busca desenvolver uma ampla gama de produtos digitais para oferecer acesso à saúde para todos.

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, informa a imprensa sobre a situação da Covid-19.

Convergência de certificados digitais

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que os novos produtos de saúde digital que estão sendo desenvolvidos têm por objetivo ajudar as pessoas, em todos os lugares, “a receber serviços de saúde de qualidade de forma rápida e mais eficaz”.

Segundo a comissária de Saúde e Segurança Alimentar da União Europeia, Stella Kyriakides, a OMS é a melhor parceira para avançar com o trabalho iniciado na União Europeia e “continuar a desenvolver soluções globais de saúde digital”

A partir da parceria com a UE, a Organização Mundial da Saúde vai utilizar sua própria estrutura para promover a convergência de certificados digitais.

Isso inclui a definição de padrões e a validação de assinaturas digitais para evitar fraudes. A agência ressalta que não terá acesso a quaisquer dados pessoais, que continuariam a ser do domínio exclusivo dos governos.

A parceria iniciada em torno da Covid-19 será expandida para cobrir usos adicionais, que podem incluir, por exemplo, a digitalização do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia para diversas doenças.

Fonte: Organização das Nações Unidas

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