ONU marca Dia Internacional para Eliminação da Violência Sexual em Conflito

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Tecnologia e abismo digital é este o tema este ano do Dia Internacional para Eliminação da Violência Sexual em Conflito. 

Com acesso à tecnologia é possível alertar as pessoas para os perigos, informar onde estão os locais de proteção e apoio e documentar os abusos e violações, que é o primeiro passo para a prestação de contas.

Delitos cometidos online

Ao mesmo tempo, a tecnologia também pode ajudar a perpetuar a violência, prejudicar sobreviventes e inflamar o ódio. Para o secretário-geral da ONU, é preciso assegurar que o espaço digital funcionará como um apoio aos esforços para prevenir esses crimes. Uma das observações de António Guterres é que os delitos cometidos na internet sejam punidos.

Em todo o mundo, milhões de pessoas são afetadas pela violência sexual como tática de guerra, tortura e repressão em conflitos. Apesar de ações internacionais para combater esses crimes, eles continuam ocorrendo e muitos responsáveis jamais são levados à justiça.

António Guterres ressalta a gravidade dos crimes de ódio baseados em gênero. O assédio sexual e o discurso de ódio baseado no sexo da vítima aumentaram no espaço digital. 

Ainda que o uso da tecnologia de informação tenha ajudado a dar mais autonomia às mulheres e às meninas e outros grupos, a sua utilização também facilitou a propagação da violência.

A Unicef está colaborando com empresas de tecnologia para tornar os produtos digitais mais seguros para as crianças

Vergonha

A falta de acesso a tecnologias seguras para meninas e mulheres continua sendo um desafio em muitos países.

Em muitos casos de violência sexual em conflitos fora da internet ou online, o estigma força os sobreviventes a viverem com vergonha enquanto os criminosos ficam livres.

Para o secretário-geral da ONU, o importante é demonstrar solidariedade e apoiar os sobreviventes de violência sexual e ouvir cada pessoa. António Guterres destaca a urgência de se dobrar os esforços para prevenir atrocidades e levar os responsáveis à justiça.

Fonte: Organização das Nações Unidas

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