Laudo aponta causa da morte do leão Kimba

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Laudo aponta causa da morte do leão Kimba

     O laudo de exame histopatológico do leão Kimba, divulgado pelo Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Paranaense (Unipar), aponta degeneração hepática e pneumonia crônica como principais causas da morte do animal, ocorrida no último dia 16 de março, durante procedimento veterinário. O documento mostra a presença de tumores em outros órgãos, indicando a metástase da neoplasia hepática indicada pelos exames como causa principal.
     O leão Kimba foi doado ao Parque do Ingá em 1992 pela Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Com poucos meses de idade, chegou ao Parque do Ingá para substituir outro felino e fazer companhia à leoa Doti. Kimba era de uma família de leões de cativeiro e teve cinco filhotes com Doti, dois deles doados ao zoo do Beto Carreiro.  
     O laudo da Unipar confirmou também a suspeita de artrose na pata esquerda, que vinha causando o crescimento excessivo das unhas e a necessidade de procedimentos para evitar ferimento nos dedos. No dia 14 de dezembro do ano  passado, os veterinários cortaram as unhas do leão, que na pata esquerda apresentava crescimento excessivo com lesão em alguns dedos.
     A equipe de veterinários acreditava que a impossibilidade de movimentos da para esquerda se devia à artrose, e tratadores confirmaram que Kimba já não realizava o movimento normal que os felinos fazem para “lixar” as unhas com essa pata. No dia 16 de março passado o leão e a leoa Doti foram anestesiados e Kimba foi transportado até uma clínica em Maringá, onde fez um raio X da pata esquerda.
     Na volta ao Parque do Ingá, o leão teve as unhas aparadas e passou por uma limpeza nos dentes. O mesmo procedimento foi feito com a leoa. A intenção era deixar os dois animais em condições de serem transportados para onde serão destinados pelo Ibama, inclusive com um relatório das condições de saúde do leão e da leoa.
     O procedimento iniciado por volta das 8 horas da manhã se estendeu até 14 horas, quando Kimba e Doti foram devolvidas à jaula. Os veterinários notaram que Kimba respirava com dificuldade, e passaram a monitorar as condições do animal. Como a situação se agravou, e equipe foi mobilizada novamente e mesmo com massagem e uso de medicamentos o leão teve uma parada cardiorespiratória. Kimba tinha 17 anos, idade considerada avançada para um felino que em média vive 20 anos em cativeiro.

Confira em anexo o laudo completo

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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá

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