19 cães do Rio Grande do Sul foram resgatados por veterinária de Maringá

Camila Murta viajou para trabalhar como voluntária e trouxe consigo animais em situação de vulnerabilidade

Foto: Arquivo Pessoal

O Rio Grande do Sul enfrenta a pior enchente que o estado já viu, após a de 1941. Diante disso, centenas de pessoas de todo o país se mobilizaram para ajudar e amenizar o sofrimento de tanta gente e animais desabrigados através de doações. Dentre os profissionais que embarcaram para ajudar, está a médica veterinária de Maringá, Camila Murta, que permaneceu no estado por 15 dias.

A veterinária se deparou com a triste realidade dos abrigos montados aos animais e, ao retornar para casa, trouxe 19 cães para tratamento e encaminhamento para adoção responsável.

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“Os cães resgatados estavam todos vulneráveis, abandonados nas rodovias ou em abrigos que se tornaram insalubres pela quantidade de animais. Afinal, muitos estão doentes, há fêmeas no cio junto com machos não castrados e ainda há falta de voluntários para serviços básicos e especializados”, afirma.

Ao todo, foram 19 cães resgatados de diferentes idades, incluindo uma fêmea que está esperando filhotes. Trouxemos alguns dos que estavam há mais tempo nos abrigos e que não foram procurados por seus tutores e outros que estavam abandonados à própria sorte”, explica.

Foto: Arquivo Pessoal

Em relação a condição de saúde dos animais, a maioria deles está com erliquiose, conhecida como doença do carrapato, mas, de acordo com Isa Simões, protetora animal independente que segue auxiliando nos cuidados com os animais, todos eles receberão o tratamento adequado e, em seguida, serão vacinados, vermifugados e castrados, e só depois estarão disponíveis para adoção.

Se houver interesse em adotar um animal vindo do Rio Grande do Sul pode entrar em contato com a clínica da Dra. Camila. O endereço é rua Mitsuzo Taguchi, número 847, e o telefone é (44) 3041-0084. No entanto, a protetora reforça a importância de que os animais de Maringá também sejam adotados. Os animais aqui da cidade também precisam de um lar, já que as ONGs e protetores independentes vivem cheios. Há muitos animais, não só os do RS, à espera da adoção”, afirma.

 

Fonte: Assessoria de imprensa

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