O 1º Circuito Metropolitano de Cicloturismo promovido pela Prefeitura de Maringá ocorre nesta terça-feira (12) a partir das 7h com a concentração dos ciclistas e café da manhã. Os participantes vão passar por lugares turísticos e conhecer um pouco mais da história da região. O ponto de partida será às 7h30, no Shopping Paraná Moda Park, em Maringá, para apresentar aos integrantes um dos principais setores da região, o atacado de moda. Haverá a preparação com alongamento e aquecimento com profissionais e acadêmicos de educação física.
No trajeto, os ciclistas passarão pela Igreja Marilá, em Paiçandu, que é o primeiro templo religioso construído em alvenaria na região. Outro local visitado será a barraquinha de autoatendimento, no Sítio São Francisco, que fica na estrada Serrinha, em Doutor Camargo.
A primeira fase do circuito tem duas opções de percurso. O primeiro, de 21 km, vai até Água Boa. Já o segundo, totaliza 51 km, que passa por Paiçandu, Doutor Camargo e finaliza em Ivatuba.
O evento é gratuito e contará com 400 pessoas, porém, no momento da inscrição, todos deviam contribuir com uma cesta básica de qualquer tamanho, que serão distribuídas para o Programa de Voluntariado Paranaense (Provopar) e instituições beneficentes dos municípios participantes. Além disso, cada ciclista ganhou um kit com camiseta, pulseira, máscara e panfleto com o trajeto.
De acordo com o secretário de Assuntos Metropolitanos e Institucionais da Prefeitura de Maringá, Fausto Herradon, o circuito é um projeto piloto e os organizadores estão se preocupando com os mínimos detalhes. “Pensamos na segurança de todos os participantes, tem o seguro de vida para todos, polícia civil, ambiental, rodoviária, ambulâncias, mecânicos para as bicicletas, primeiros socorros nos dez pontos de apoio. Em cada ponto de apoio nós teremos distribuição de água para hidratação e frutas. Vamos seguir todos os protocolos de segurança, como aferição de temperatura, serão distribuídas máscaras para todos, álcool em gel”, diz.
Ainda segundo ele, no decorrer do evento, a cada 5 km haverão placas apontando quantos quilômetros foram percorridos, além de indicações para a direção correta. Existirá carros de apoio em todos os lados, caminhão, ônibus e vans. “Todos os municípios participantes no retorno vão dar apoio com ônibus para aqueles que precisarem.”
Segundo Herradon, a ideia do evento surgiu em uma das reuniões da secretaria para tratar de assuntos com o objetivo de melhorar o turismo regional e rural. “É bem provável que vamos estar fazendo outras seis ou sete etapas para abranger a grande maioria dos municípios da Amusep”, afirma.
O evento termina com a entrega de medalhas para todos os participantes. Conforme o secretário de Assuntos Metropolitanos e Institucionais da Prefeitura de Maringá, Fausto Herradon, a partir das visitas feitas para prefeitos da região, a intenção é a de realizar outras etapas entre 40 a 60 dias.
Conheça sobre a barraquinha de autoatendimento do Sítio São Francisco de Doutor Camargo
A cena chama a atenção de quem passa pela estrada Serrinha, na cidade de Doutor Camargo, aproximadamente 30 km de Maringá. É lá que fica uma pequena barraca, rústica, sem vendedor e cheia de produtos, como conservas e doces de mamão, leite, ambrosia, abóbora, goiaba, abacaxi com pimenta, figo, geleia de morango, molho de pimenta, pimenta em conserva, mel, jurubeba, água, gatorade, caldo de cana, café e produtos naturais.
Há 2 anos e meio, prezando pela fidelidade do próximo, Virlene do Amaral Jardinetti, engenheira agrônoma e produtora rural, juntamente com o marido Wilson Aparecido Jardinetti, quando mudaram para o sítio e o certificaram como orgânico, começaram a produzir. “A produção era excedente ao nosso consumo e queríamos comercializar. Pensamos em montar uma barraquinha na frente do sítio, mas não tínhamos tempo para cuidar. Já tínhamos visto a ideia em outros países, como Estados Unidos e Japão que tem esse comércio de autoatendimento”, diz.
Conhecida como ‘barraca da honestidade’, funciona somente aos finais de semana e feriados. Segundo a proprietária Virlene, “a maioria das pessoas são honestas, pagam os produtos, tem o caixa para fazer o troco, tem PIX, maquininha de cartão.”
Ainda conforme a produtora rural, a maior parte dos clientes são ciclistas, que compram pouco por não conseguirem levar, porém, depois retornam de carro com a família para buscar mais produtos. “Existe na barraquinha um quadro de sugestões que deixamos disponível para recados, o retorno é muito legal.”