Um fenômeno. É essa palavra que tem definido Juliette Freire desde que ela saiu campeã do Big Brother Brasil 21, ou talvez antes mesmo disso, quando ganhou milhões de seguidores no Instagram em pouco tempo. A fama veio com tudo e ela não estava preparada, mas com a ajuda de amigos, família e equipe, ela investe em autenticidade, terapia e sorrisos para dar conta de tudo. Tem o lado bom e tem o lado ruim também.
“Ganhei muito amor, que para mim recompensa tudo, as pessoas se sentirem respeitadas e representadas, ganhei muita responsabilidade, muita pressão de aprender a cantar melhor, apresentar, conversar, ganhei profissões novas. O que eu perdi.. Minhas relações estão menos profundas, porque eu não tenho tempo. Eu não sou a amiga que eu era antes, não sou a irmã, a filha que era antes. Mas não porque eu não quero, mas porque agora tenho muita coisa”, disse a artista em entrevista ao Globo Repórter na última sexta-feira, 15.
O programa semanal falou sobre os caminhos da fama e conversou com a ex-BBB sobre os prós e contras de uma vida sempre em evidência. Ela afirma que ficou assustada quando saiu do reality show e percebeu o grande alcance que tem. Além de gratidão, medo foi outra emoção que tomou conta dela: medo de gerenciar tanta fama, amor, crítica. Segundo ela, participar do programa tinha mais a ver com ganhar dinheiro para ajudar a família do que ser famosa.