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Após dois anos da pior epidemia de dengue da história, Maringá tem 62 casos positivos

Por Maynara Guapo
31 de janeiro de 2022
Após dois anos da pior epidemia de dengue da história, Maringá tem 62 casos positivos

Foto: Aldemir de Moraes/PMM

Entre 2019 e 2020, o Paraná sofreu a pior epidemia de dengue da história, sendo 227.724 casos e 177 óbitos. Em Maringá, o cenário também não foi diferente. Segundo a secretaria de saúde do município, na época foi registrado seis vezes mais mortes no calendário epidemiológico deste período, o que leva em consideração julho de 2019 a julho de 2020. No decorrer desses meses, foram 12 óbitos, sendo que no intervalo de 2018/2019 a cidade indicou dois.

A quantia de casos positivos cresceu 13 vezes no comparativo. Foram 11.653 confirmações e 188 casos mais graves. No período anterior, foram 841 e dois graves. Dessa maneira, o município finalizou o período epidemiológico 2019/2020 com 14.923 notificações, sendo que no antecedente tinham sido 3.669.

Conforme o gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Vetores e Pragas Urbanas de Maringá, Eduardo Alcantara Ribeiro, é comum tratar a dengue de forma cíclica, ou seja, que a cada dois ou quatro anos ocorram picos da doença. “Estamos há dois anos sem um aumento significativo de casos, o que foi conveniente por esse período todo que passamos com covid-19. Temos que ficar atentos, pois historicamente, a gente sempre teve essa situação cíclica. É provável que nos próximos anos tenhamos um novo aumento de casos e que haja risco de epidemia”, diz.

Ainda de acordo com Ribeiro, este período do ano é crítico, visto que existem chuvas, calor e um ambiente favorável para a proliferação do mosquito aedes aegypti. “Precisamos ficar atentos, pois é nessa hora que a gente consegue controlar os casos, com ações mais incisivas. No caso de 2019 o que contribuiu para o controle da epidemia foram as ações de fiscalização, que em ano de epidemia permite a entrada forçada em imóveis que apresentam situações de risco extremo. Nessas situações, existe previsão legal para que o agente possa adentrar no imóvel, desde que haja uma justificativa. Como não estamos em epidemia, não é possível tomar medidas assim tão drásticas. Sempre é importante manter o diálogo com a pessoa que tem um imóvel e que precisa de cuidados, essa nossa medida inicial, e caso não sejam tomadas as providências, aí é encaminhado para fiscalização, autuação, notificação, concessão de prazos, se
necessário. Nos casos mais graves, pedimos providências de imediato.”

Mutirões de coleta

A Prefeitura de Maringá e a Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar Animal (Sema) continuarão com os mutirões de coleta de materiais que acumulam água, utilizando a estratégia de realizá-los em regiões que trazem dados técnicos que demonstram maior quantidade de larvas, segundo levantamentos e maior quantia de casos. “Devemos priorizar essas regiões sempre, considerando os nossos dados do LIRAa, o nosso acompanhamento de casos, buscar ter uma ação precoce e identificação de surtos o mais rápido possível, para que possamos controlar essas situações de pequeno aumento de casos em regiões específicas, permitindo assim, controlar a situação, evitando que dissemine para a cidade”, afirma o gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Vetores e Pragas Urbanas de Maringá, Eduardo Alcantara Ribeiro.

Ainda segundo Ribeiro, é evidente que existem situações de epidemia que fogem do controle, mas a intenção é identificar precocemente cenários de risco e tomar medidas antes que os casos aumentem ao ponto de chegar em uma epidemia.

Os casos de dengue em Maringá apresentam o mesmo perfil endêmico que sempre tiveram. Assim, a quantia de casos está baixa, contudo, dependendo da condição climática, pode aumentar. Atualmente, existem 62 casos positivos na cidade, sendo mais de 800 notificações.

Cuidados extremos

Para combater a dengue, existem cuidados essenciais, como manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia, guardar garrafas de boca para baixo, limpar sempre calhas de canos, não jogar lixo em terrenos baldios, colocar lixos sempre em sacos fechados, manter baldes, caixas d’água e piscinas sempre tampados, deixar pneus ao abrigo da chuva e da água, eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes e cascas de coco que possam ser lacrados, furar latas de alumínio antes de serem descartadas para não acumular água, lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez na semana, limpar climatizadores.

Existem também outras maneiras de evitar a doença, como passar repelente diariamente nas áreas expostas do corpo, sendo o rosto, orelhas, pescoço e mãos, ter telas de proteção em todas as janelas e portas da casa e ascender vela de citronela, pois é repelente de insetos.

Tags: DengueDestaqueEpidemiaMaringáSaúde

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