A cidade é canção depois de um ano e meio de silêncio

Cidade é canção

Hamilton de Holanda é considerado um dos melhores músicos da atualidade

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A pandemia da covid-19 obrigou os realizadores a darem vazão à criatividade, oferecendo espetáculos de alto nível para serem vistos a qualquer hora e de qualquer lugar do mundo; assim, depois de longo tempo sem música, finalmente em agosto Maringá justifica seu epíteto e a cidade é canção 

 

Luiz de Carvalho

 

Em mais de 70 anos, com nome tirado de uma das mais belas páginas do cancioneiro popular e aposto de “Cidade Canção”, nunca Maringá vivenciou tanto a música como neste mês de agosto. Desde o dia 1° não houve sequer um dia que a população não tivesse a oportunidade de assistir música de qualidade, ao vivo, ou estudar algo sobre música com alguns dos maiores mestres. E tudo com muitas vantagens: gratuito, disponível para a hora que a pessoa quiser – inclusive para quem ainda não viu e pretende assistir – e ainda com tudo o que foi feito aqui chegando a todas as partes do Planeta pela internet.

Depois de um 2020 em que em Maringá não aconteceram o Festival de Música Cidade Canção (Femucic), as sessões do Convite a Música e não houve apresentação artística em eventos esporádicos, como nos bares, e nem nos tradicionais, como Hallel, Expoingá e os shows do Dia do Bem, em 2021 a cidade abusou da música. Em apenas um mês ofereceu mais música do que em outros anos o ano inteiro.

O Mês da Música, que a prefeitura está realizando por meio da Secretaria da Cultura, terminou  na noite deste domingo com um show do cantor Oswaldo Montenegro em que ele precisou pedir ajuda pela internet para que o povo de Maringá o ajudesse a fazer uma seleção entre tantos sucessos somados em seus mais de 40 anos de carreira.

Antes dele, porém, o maringaense teve a abertura com Hamilton de Holanda relendo ao bandolim a obra de Tom Jobim, contando com instrumentistas como o pianista Salomão Soares e o baterista Big Rabello. Teve também a grande novidade entre as cantoras brasileiras, Vanessa Moreno, em show e em uma oficina ao lado do pianista Salomão Soares.

As oficinas de música foram grande alternativa para quem pretende aprender ou se aprimorar em flauta, violino, pandeiro, violão de sete cordas ou viola caipira, todas ministradas por mestre do calibre de Rogério Caetano, Marcos Suzano, Neymar Dias e André Abujamra.

Para o secretário de Cultura, Victor Simião, se por um lado a pandemia da covid-19 impediu a presença do público nas atividades musicais, por outro ensinou que é possível participar mesmo de casa, assistindo aos espetáculos com toda a família, indicando pelas redes sociais a amigos que moram em outras cidades, outros Estados e mesmo em outros países. Além disso, segundo Simião, se antes a pessoa iria a um ou outro show, desta vez pôde assistir a todos. “Como está tudo no YouTube da prefeitura, quem perdeu algum show ou alguma oficina, pode assistir ainda quantas vezes quiser”.

A advogada Leide Amaro, que mora em Porto Velho (RO), recebeu pelo WhatsApp um lembrete de um amigo maringaense que estava começando o show de Hamilton de Holanda. Isto foi no dia 1º. Assistiu, gostou tanto que acabou assistindo a programação do resto do mês. “Meu irmão, o cantor Zezinho Maranhão, participou do Femucic alguns anos atrás e vivia falando do nível do evento. Agora pude ver que ele estava certo e que o Femucic é até mais do que ele conseguia explicar”, disse Leide.

 

60

atividades musicais foram oferecidas nestes 29 dias do Mês da Música

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