Absolvição do Maníaco da Torre é considerada contraditória; defesa e Promotoria devem recorrer

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Roneys Fon Firmino Gomes, o Maníaco da Torre, enfrenta seu quinto julgamento Foto: Arquivo

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O ex-vendedor e ex-segurança Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como Maníaco da Torre, voltou a ser assunto nos meios jurídicos, não por seus crimes, mas por ser protagonista de uma sentença um tanto quanto contraditória: ele foi absolvido em uma acusação de homicídio, no entanto acabou condenado por ocultação do corpo.

Tanto a defesa do acusado quanto o Ministério Público avaliaram a decisão como contraditória, e afirmaram que devem recorrer da sentença proferida.

O julgamento aconteceu nesta terça-feira no Tribunal do Júri de Maringá, quando o Maníaco da Torre foi julgado pela morte de uma mulher que não foi identificada pela polícia. O corpo estava em avançado estado de putrefação e não foi possível constatar nem que a mulher tenha sido assassinada.

A acusação recaiu sobre Roneys porque o corpo estava próximo a uma torre de energia elétrica, como aconteceu com várias vítimas do maníaco. Preso e com seis acusações de matar mulheres e suspeito de ter matado 13, Roneys confessou ser o autor também desse crime, mas no julgamento não foram apresentados dados que convencessem os jurados.

O Maníaco da Torre está preso desde 2015 e é considerado o maior assassino em série do Paraná. Após cometer os crimes, ele deixava os corpos das vítimas embaixo de torres de alta tensão.

Para cada vítima há um julgamento. Roneys Fon Firmino Gomes já foi condenado por dois homicídios e nas próximas semanas vai passar por mais dois julgamentos. O primeiro deles será na próxima quarta-feira, 1º de junho, pela morte de Roseli Maria de Souza.  No dia 9 o júri será sobre a morte de Mara Josiane dos Santos.

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