Os eventos em homenagem à bailarina acontecem em Maringá e Mandaguari e pedem justiça
Neste domingo, 26 de janeiro, completam cinco anos que a bailarina maringaense Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, foi assassinada em um sítio de recreio em Mandaguari, aos 25 anos, e os amigos, familiares e militantes da luta contra o feminicídio realizarão manifestações em Maringá e Mandaguari neste sábado, 25, e domingo.
Além do combate ao feminicídio, os eventos de hoje e amanhã são uma forma de pedir justiça, já que o homem que matou Magó ao encontrá-la sozinha próximo a uma cachoeira, no sítio, identificado como Flávio Campana, ainda aguarda julgamento. Ele é réu por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.
Em Maringá, a data será lembrada com uma caminhada, às 9 horas deste sábado, com início na Praça da Catedral, seguindo pela Avenida Cerro Azul até a Praça Todos os Santos, no cruzamento com a Avenida Juscelino Kubitschek, onde está o Teatro Reviver Magó, onde a bailarina realizou sua última apresentação.
No local acontecerá apresentação de uma orquestra de viola e palestras com agentes da Patrulha Maria da Penha sobre prevenção ao feminicídio. Como Magó era bailarina e a praça tem tudo a ver com dança, haverá também apresentações de dança.
As lembranças dos cinco anos da morte de Maria Glória continuam no domingo, 26, em Mandaguari, com uma caminha às 9 horas da Praça Independência até a Praça Bom Pastor. E à noite acontecerá uma apresentação do espetáculo “Amana” no Centro de Convenções Dr. Décio Bacelar.
O “Amana”, criado pelas bailarinas Ana Clara, irmã de Magó, e Tânia Farias, conta a história de duas irmãs separadas por uma tragédia. O espetáculo de dança, cheio de poesia e protesto contra o feminicídio.
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