25 apenados da Casa de Custódia concluem cursos profissionalizantes do Senai

apenados da Casa de Custódia de Maringá concluem cursos profissionalizantes do Sebrae

Cerimônia de entrega dos certificados teve até apresentação musical Foto: Polícia Penal

Vinte e cinco internos da Casa de Custódia de Maringá (CCM) concluíram cursos profissionalizantes de Auxiliar de Eletricista Predial e de Manutenção de Elétrica Predial oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) por meio de parceria com a Polícia Penal e setor de Pedagogia da CCM. Os certificados de conclusão de curso foram entregues quinta-feira, 12.

Ao oferecer cursos profissionalizantes aos apenados, a Polícia Penal objetiva que eles tenham alternativas para reinserção no mercado de trabalho quando retornarem à sociedade. A educação profissional no sistema penal impacta na redução da reincidência criminal.

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O diretor da Casa de Custódia, Ronaldo Guerra, destacou que a iniciativa vai além da simples capacitação técnica. Os cursos proporcionam uma oportunidade real de ressocialização, desenvolvimento pessoal e inserção no mercado de trabalho, pilares fundamentais para a reconstrução de uma nova trajetória de vida para os participantes.

“Essa qualificação representa um passo importante na construção de um futuro mais digno. As aulas teóricas e práticas preparam os internos para atuar em áreas com alta demanda no mercado, permitindo que eles se tornem profissionais competitivos e autossuficientes após o cumprimento da pena”, afirmou Guerra.

O coordenador do Senai, o engenheiro Everton de Oliveira, ressaltou o compromisso da instituição em transformar vidas por meio da educação. “Os cursos realizados na CCM não apenas formam profissionais, mas também plantam sementes de um recomeço, demonstrando que é possível superar desafios e construir uma nova história”, disse.

Além disso, Júlio César Vicente Franco, diretor da Regional Administrativa da Polícia Penal do Paraná em Maringá, enfatizou que o projeto reflete uma grande evolução dentro do sistema prisional. “Oferecer cursos como esses é um exemplo de como a educação pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação de vidas e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, concluiu Franco.

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