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Aplicativo que mapeia desfibriladores, desenvolvido na UEM, pode salvar vidas

Por Luiz de Carvalho
6 de março de 2024
O DEA faz o mapeamento de desfibriladores

O DEA faz o mapeamento de desfibriladores Foto: Reprodução

Assessoria de Comunicação da UEM

Salvar vidas é o objetivo de um projeto de iniciação científica vinculado ao Departamento de Medicina (DMD) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que foi apresentado, no final de 2023, às autoridades municipais de saúde de Maringá. O aplicativo que mapeia desfibriladores em uma região pode ser decisivo no atendimento a pessoas em parada respiratória.

Realizado por pesquisadores da Universidade, o “Programa de desfibrilação precoce a vítimas de PCR extra-hospitalar” desenvolveu um aplicativo que mapeia os locais com Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) e indica ao usuário qual o aparelho mais próximo, em caso de emergência. Os DEAs são dispositivos essenciais para a sobrevivência de vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR) fora do hospital.

A iniciativa tem coordenação do professor do DMD Luciano de Andrade e colaboração da docente do Departamento de Informática (DIN) Heloise Manica Paris Teixeira. Também participam acadêmicos dos cursos de Medicina e Ciência da Computação, pós-graduandos em Ciências da Saúde e um profissional egresso da UEM, que totalizam sete membros ativos do projeto.

Registrado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o aplicativo denominado “Local DEA” já está em funcionamento. Além de indicar a rota entre o DEA mais próximo e o usuário, o sistema também mapeia os hospitais e estações de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da região. O app ainda traz orientações para o uso do desfibrilador e um guia com técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), bem como contatos dos serviços de emergência.

Segundo Luciano de Andrade, após a implantação de mais DEAs pela cidade, a Universidade pretende ceder o uso do aplicativo, de forma gratuita, aos serviços públicos municipais e à população em geral. “A intenção é tornar Maringá a primeira cidade do Brasil com um programa de desfibrilação precoce com foco no atendimento rápido a PCRs fora do ambiente hospitalar. Essa iniciativa busca aumentar as chances de sobrevivência das pessoas em situações de PCR extra-hospitalar”, afirmou o coordenador geral da iniciativa.

 

Déficit de aparelhos em Maringá

Vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), o projeto surgiu com foco na criação do aplicativo de geolocalização. No entanto, durante o desenvolvimento do “Local DEA”, um trabalho de mapeamento revelou que, atualmente, há apenas cinco DEAs ativos na região urbana de Maringá, quatro deles em shopping centers. O baixo número de dispositivos existentes na cidade levou o projeto a expandir sua área de atuação.

Por meio de uma metodologia matemática de otimização dos ambientes públicos, os pesquisadores se dedicaram a propor locais da área urbana de Maringá onde devem ser implantados novos DEAs, o que viabilizaria o uso do aplicativo pelo público geral.

Segundo a pesquisa, seriam necessários mais 68 aparelhos espalhados pela cidade, para cumprir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e atender aos mais de 240 mil maringaenses que vivem em regiões onde a chegada de ambulâncias pode superar cinco minutos de espera.

O relatório produzido pelos pesquisadores foi apresentado à vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT), que encaminhou a proposta de implantação dos DEAs à Prefeitura Municipal de Maringá (PMM), à Secretaria Municipal de Saúde e ao Conselho Municipal de Saúde (CMS/MGÁ).

Os conselheiros municipais se sensibilizaram com o tema e pediram que o coordenador do projeto, professor Luciano de Andrade, fizesse uma nova apresentação ao Conselho, que deve ocorrer em março. Uma das possibilidades estudadas pelo CMS/MGÁ é encaminhar a proposta ao Conselho Estadual de Saúde do Paraná (CES/PR) e à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para que o projeto seja considerado em nível estadual.

“Agora, esperamos convencer os gestores públicos para a aquisição e instalação dos DEAs, juntamente com a implementação de um programa de capacitação para a população leiga sobre o atendimento inicial à PCR e o uso do DEA”, explicou o coordenador.

Além do desenvolvimento do aplicativo “Local DEA” e da possibilidade de parceria com o setor público, os resultados obtidos também renderam uma pesquisa de doutorado, realizada por um dos pós-graduandos participantes. Segundo a coordenação do projeto, o doutorando está prestes a submeter seu primeiro artigo científico a uma revista internacional de alto impacto.

 

Como e por que usar o DEA

No Brasil, apenas sete em cada 100 pessoas que sofrem parada cardiorrespiratória (PCR) extra-hospitalar conseguem sobreviver. Segundo médicos, os números indicam uma taxa de sobrevivência relativamente baixa nesse cenário específico.

Segundo dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), somente no ano de 2022, Maringá teve 113 casos de PCR fora do ambiente hospitalar. Nessas situações, a chance de sobrevivência cai até 10% a cada minuto sem socorro, e a morte cerebral pode ocorrer entre quatro e seis minutos após a parada cardíaca.

Para o atendimento a emergências, Maringá conta com três estações de ambulâncias, mas o tempo médio de resposta do Samu é de 14 a 16 minutos. O valor supera o limite de 8 minutos estabelecido pela OMS. Conforme os pesquisadores, o tempo de espera para o primeiro socorro em caso de PCR deveria ser de, no máximo, cinco minutos.

Por isso, o uso precoce de DEAs, antes mesmo da chegada de uma ambulância, aumenta consideravelmente a sobrevida da vítima. Ainda conforme a OMS, o ideal é ter um DEA disponível a cada 1 mil a 2 mil pessoas.

Em caso de socorro a uma pessoa em parada cardíaca, o atendimento imediato pode ser realizado até mesmo por leigos. Ao identificar os sinais de parada cardíaca – ausência de resposta ao ser chamado e de respiração -, acione primeiramente o serviço de emergência, pelos telefones 192 ou 193, e solicite um DEA.

Até a chegada do dispositivo, inicie compressões no centro do tórax da vítima, na metade inferior do osso esterno, dois dedos acima da boca do estômago. A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) deve ser executada sempre com os braços estendidos, com uma profundidade de pelo menos 5 cm e uma velocidade de 100 a 120 compressões por minuto.

O DEA também pode e deve ser utilizado por leigos. Quando o aparelho chegar, ligue-o e siga as orientações do equipamento, posicionando as pás do desfibrilador no tórax da vítima. Aplique o choque quando indicado, com segurança. No momento do choque não toque no paciente. Após o choque, retome as compressões torácicas e siga atendendo às orientações do equipamento.

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Tags: desfibriladoresDestaqueprojeto desenvolvido pela UEM

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