O programa Aprender para Ensinar, realizado pelo Instituto AOCP, encerrou quinta-feira, 1º, mais um ciclo de palestras para a Formação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI) de Maringá, com o tema “O Significado de Ser Uma Pessoa Idosa na Realidade Contemporânea”. Foram 20 horas de capacitação, divididas em três encontros para cerca de 40 participantes.
O CMDI é um órgão paritário, com função consultiva, deliberativa, controladora e fiscalizadora da política de defesa dos direitos do idoso, cuja finalidade é de congregar e conjugar esforços dos órgãos públicos, entidades privadas e grupos organizados, que tenham em seus objetivos o atendimento, a proteção, a defesa e a promoção de pessoas idosas.
Com a pandemia, o Conselho reduziu as suas ações e essa formação veio ao encontro da necessidade de fortalecê-lo, pois é um instrumento indispensável para o município.
“Foi um sucesso. Apresentamos dados consistentes do perfil da população idosa de Maringá, registro no CadÚnico [Cadastro Único para Programas Sociais], entre outras explanações. Nosso intuito é promover o conhecimento da responsabilidade e deveres que os conselheiros possuem, a fim de contribuir para que os idosos tenham uma boa qualidade de vida”, comenta Gabriela Melhado, assistente social do Instituto AOCP.
De acordo com a estimativa de 2022 do IBGE, Maringá possui 82.415 idosos.
O assessoramento não irá parar por aí. “Temos a intenção de desenvolver um projeto para o acompanhamento mensal das ações deste Conselho”, informa.
O Aprender para Ensinar também segue sua agenda de trabalho com as organizações que atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Somente no ano passado, o programa beneficiou mais de 5 mil usuários dos serviços de assistência social do Paraná, totalizando 80 horas de capacitações em prol da transformação social.