A partir do dia 13 de junho, o Asilo São Vicente de Paulo, que está em Maringá desde 1984, deixará de fazer o acolhimento institucional a idosos. O comunicado foi feito pela diretoria do asilo no último dia 13 de maio, para a Prefeitura Municipal de Maringá, 14ª Promotoria de Justiça de Maringá, Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos de Maringá e Conselho Municipal de Assistência Social de Maringá.
Segundo informações no documento enviado aos órgãos, a diretoria do Asilo afirma que a entidade não tem condição financeira e que neste período de pandemia a participação do poder municipal não está sendo suficiente pata gastos e manutenção do local.
Dentre outros motivos, a diretoria disse no documento que a 14ª Promotoria de Justiça de Maringá exigiu diversas exigências que a entidade não consegue atender no momento. A 14ª Promotoria de Justiça de Maringá instaurou um inquérito civil para apurar e acompanhar as condições do asilo após a Vigilância Sanitária de Maringá encontrar algumas irregularidades, dentre elas, na farmácia, que é administrada por uma enfermeira e não por um farmacêutico, segundo a vigilância.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), existe a necessidade de uma melhor acomodação de medicamentos, devido ao grande número de idosos que não estariam sendo corretamente manuseados e administrados.
A diretoria do asilo disse no documento enviado aos órgãos que a Prefeitura de Maringá deverá fazer, a partir de 13 de maio, o de acolhimento dos idosos que residem no asilo ou assumir definitivamente a administração da entidade para prestação do serviço aos idosos, bem como aos encargos trabalhistas e despesas com fornecedores.
A Prefeitura de Maringá também e a diretoria do asilo não se posicionaram até o momento sobre o assunto.