Asilo São Vicente de Paulo passa por crise e encerrará atendimento institucional de idosos

As atividades que levantavam recursos para a entidade foram prejudicadas com a pandemia

Asilo São Vicente de Paulo passa por crise e encerrará atendimento institucional de idosos

Foto: reprodução

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“Nessa longa jornada, pudemos contar com a colaboração da sociedade civil para atingirmos nosso principal objetivo: o auxílio aos que mais necessitam. Entretanto, desde o início de 2020 esta instituição começou a apresentar dificuldades financeiras”, explica a nota oficial compartilhada no dia 27 de maio nas redes sociais do Asilo São Vicente de Paulo. O fechamento está previsto para o dia 13 de junho.

Desde 1984 a instituição tem se dedicado ao acolhimento e cuidados de idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, em situação de risco pessoal ou social e que não há disponibilidade de permanecer em família, porque os vínculos estão fragilizados ou por não possuírem familiares, permitindo condições dignas de vida, garantindo seus direitos e possibilitando um envelhecimento saudável.

Segundo a nota, a diretoria notificou o poder público municipal para que assuma a administração e dê continuidade das atividades, pois não será possível o cumprimento das exigências da vigilância sanitária, que solicitou reformas, adequações na estrutura do asilo e também a contratação de um farmacêutico.

De acordo com a gerente administrativa Lucineia Mestriner, a entidade está com 65 idosos no momento. “A nossa instituição ainda não fechou, estamos em negociação com a prefeitura. Todos os idosos que estão aqui não ficarão desamparados, pois é obrigação do Estado e município garantir a proteção deles”, disse.

Para a diretoria, a pandemia do coronavírus contribui para o encerramento das atividades, eis que a participação do poder municipal não está sendo suficiente para suprir os gastos e manutenção do local. E os eventos que levantavam recursos para a entidade foram cancelados: bazares, bingos, churrascos, as tradicionais festas da canção e nações, que aconteciam anualmente próximo ao aniversário de Maringá e outubro, contando principalmente com a ajuda de voluntários na barraca do pastelão.

O Asilo São Vicente disse ainda em nota que “embora a comunidade esteja sendo solícita com doações materiais e alimentícias, não há condições para a captação de recursos para pagamento de colaboradores”, afirma. A instituição tem 51 colaboradores efetivos e mais 10 com o termo de colaboração da covid, sendo eles: profissionais da saúde, cuidadores, equipe técnica multidisciplinar e administrativos, porém nenhum deles está autorizado a fornecer informações.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa, no entanto a prefeitura de Maringá não quis se pronunciar sobre o caso.

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