Em Maringá desde dezembro de 2019, o Botão do Pânico, um serviço disponibilizado pela prefeitura e a Secretaria de Políticas Públicas da Mulher (Semulher), tem ajudado mulheres que sofrem de violência doméstica.
O dispositivo de segurança eletrônico tem GPS e grava áudio, que pode ser acionado caso o agressor não respeite a distância mínima determinada pela Lei Maria da Penha.
A cidade conta com 50 unidades, porém, até o momento, 37 foram entregues, segundo Alana Marquezini, coordenadora do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAMMM). Ainda segundo ela, a partir do momento que a vítima aciona o botão, é aberto um chamado na Guarda Municipal, que vai até o local em que a mulher está.
De acordo com Alana, quem realiza a autorização do dispositivo é o juiz. “Via de regra a vítima tem que possuir medidas protetivas”, diz.
Somente o Juizado de Violência Doméstica sabe quantas mulheres estão sob medida protetiva em Maringá, pois nem todas as vítimas recorrem ao CRAMMM ou a Patrulha Maria da Penha.