Com arte e sabor, Ca Fe On quer resgatar a importância do café no Paraná

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A arte do café não está somente no sabor e aroma, mas também no conhecimento Foto: Freepick

Ao colocar três colheres de pó no coador e despejar a água quente, o cheiro que vai tomar toda a cozinha não é somente de café, é também de história, de economia, arte e tradição. É isto que o 1º Ca Fe On vai mostrar nos dias 24 e 25 de agosto, no Recanto das Águias. O Ca Fe On nasce com a proposta de ser o mais importante evento sobre o café no Paraná e nos próximos anos um dos maiores e mais conceituados do Sul do Brasil.

“Será uma experiência memorável sobre café”, diz Danielle Cenerini, uma das idealizadoras do Ca Fe On. Antes de levar a ideia adiante, ela frequentou importantes festivais de café nas principais capitais e percebeu que Maringá tem uma rica cultura cafeeira que não pode se perder com o tempo.

Para resgatar a história que já ia se perdendo, Dani conta com Rita Valim Rossi, advogada e sua sócia na ParaElos Eventos, também amante de café, história e arte. Juntas, elas projetaram o evento, que tem que ter sabor, arte, diversidade e sustentabilidade, mas, acima de tudo, café da melhor qualidade.

“O café está tão presente em nossa cultura, em nosso dia a dia, que muitas vezes não levamos em conta sua importância na história e na economia do País”, diz Rita Rossi. “Por décadas, ele foi o principal produto de exportação do Brasil, foi responsável pelo nascimento das cidades do noroeste do Paraná, por trazer milhares de moradores para esta região. Isto tudo queremos evidenciar com o Ca Fe On”.

Dani Cenerini e Rita Rossi querem mostrar que café é arte desde a preparação para o plantio até a chegada à xícara Foto: Redes sociais

O evento temático sobre café, com pegada de sustentabilidade desde o planejamento até depois, será em um local amplo e aprazível, com condições para um bom passeio das famílias, onde haverá um pequeno museu, feira com a mostra e comercialização de produtos de parceiros e palestras.

Durante o evento será apresentado um filme sobre a geada negra de 1975, que deu fim à monocultura e provocou o maior êxodo rural da história do Brasil, causando o inchamento das cidades, que não estavam preparadas para receber tantos novos moradores de uma hora para outra.

“A geada negra foi o elemento de grande transformação da sociedade, mas não matou a cafeicultura. A partir dela, nossos cafeicultores se reinventaram, deixaram de lado o foco na quantidade para se dedicar à qualidade. Hoje, há muita gente focada em produzir um café selecionado, produto que chega ao mercado valendo por seu padrão de qualidade”, diz Rita Rossi.

Antes de chegar à xícara dos amantes dos bons cafés, cuidados especiais estão em todas as etapas da preparação Foto: REUTERS-Roosevelt-Cassio

Segundo ela, o 1º Ca Fe On vai fazer o frequentador ver e sentir o café com mais profundidade. “Será uma oportunidade única de conectar-se com amantes do café, especialistas e profissionais do setor. Vamos juntos construir um futuro mais sustentável e apreciar o melhor do café e da arte”.

 

 

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