A Catedral Metropolitana Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, de Maringá, que está comemorando 50 anos neste ano, passa a ter um carrilhão com sete sinos em bronze, sendo cinco novos e dois que eram da antiga matriz Santíssima Trindade, antes mesmo de ser catedral. Assim, a Catedral de Maringá ganha carrilhão que foi concebido há mais de 60 anos, quando a construção foi planejada pelo bispo dom Jaime Luiz Coelho.
Os sinos ficarão expostos na igreja a partir deste sábado, 26, quando serão abençoados pelo arcebispo dom Frei Severino Clasen durante a missa das 19 horas. Em 10 dias, os sinos serão içados ao 2º andar do mirante da Basílica, onde serão instalados. A inauguração do carrilhão está prevista para o dia 9 de maio, na festa do Jubileu de Ouro da Catedral com Santa Missa às 17 horas.
Sonho de dom Jaime
Quando o primeiro arcebispo de Maringá, dom Jaime Luiz Coelho, idealizou a Catedral, ele já havia reservado um local para a instalação dos sinos. No entanto, por causa da complexidade e custo do projeto, ainda não havia sido possível concretizar um de seus sonhos, que era ver os sinos instalados na nova igreja. Atualmente, a Catedral usa um sino eletrônico.
A primeira Catedral de madeira possuía dois sinos, que ficaram devidamente guardados por este período. Os cinco novos sinos foram doados por famílias da comunidade da catedral e produzidos por uma empresa de Piracicaba – SP; todos em bronze. Cada um terá a função de produzir uma nota musical.
Escala musical completa
Os sinos receberam nomes específicos. Os antigos sinos já tinham sido batizados de “Santíssima Trindade” – fazendo referência à paróquia Santíssima Trindade, nome da primeira Catedral, a de madeira; e Nossa Senhora Aparecida.

Os demais sinos receberam os nomes conforme as invocações da Ladainha de Todos os Santos:
“Santíssima Trindade”, o maior deles, com 550 quilos, que produz a nota Sol; “Nossa Senhora da Glória”, o segundo maior, com 410 quilos, que dá a nota La; “São Miguel Arcanjo”, de 310 quilos, afinado em Si; “São João Batista”, 210 Kg, nota musical Dó; e “São José”, de 155 Kg, nota Ré.
Os dois sinos antigos pruduzem as notas Mi e Fa. O sino com o nome da antiga Catedral de madeira, Santíssima Trindade, pesa 110 quilos. Já o sino dedicado a Nossa Senhora Aparecida é de 56 quilos.
Historicamente, os sinos ressoam para marcar as horas do dia, o anúncio de acontecimentos, grandes datas da Igreja e para chamar os fiéis para as celebrações.
Os novos sinos cumprirão em parte essa tradição, sendo badalados antes das missas e nos grandes acontecimentos da Igreja local e universal. Em respeito à vizinhança os sinos não serão badalados na primeira missa da manhã nem marcará as horas do dia.
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