Chega de saudade: a Expoingá começa hoje com a força do agro, da indústria e da alegria

Chega de saudade

Grandes shows são marca da Expoingá nesses quase 50 anos Foto: Ivan Amorim

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Finalmente, três anos após fechados os portões da última edição, em 2019, Maringá volta a ter seu principal evento anual, a Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial, a Expoingá, que começa nesta quinta-feira, 5, com missa celebrada pelo arcebispo metropolitano, dom Severino Clasen, e um show do padre Reginaldo Manzotti.

Esta data é a quinta a ser marcada pela Sociedade Rural de Maringá (SRM) para a realização da Expoingá, que foi suspensa em 2020 com a decretação da pandemia de covid-19 faltando apenas 37 dias para a abertura da feira. De maio ela foi transferida para outubro, depois para maio de 2021, aí para outubro de 2021 e de lá para hoje.

A presidente da Sociedade Rural, Maria Iraclézia de Araújo, disse que os adiamentos foram decididos pela diretoria para não colocar a segurança das pessoas em risco. Naqueles momentos, segundo ela, pessoas estavam morrendo e havia uma transmissão muito grande do coronavírus. Somente agora, quase um ano e meio após a chegada da vacina, os índices de contágio caíram ao ponto de permitir a volta dos grandes eventos. Outras cidades, como Londrina, Umuarama, Paranavaí e Cascavel, já realizaram suas exposições agropecuárias sem influenciar no número de contágios pela covid.

A expectativa da direção da SRM é de que a Expoingá em sua volta, com mais de 1,3 mil expositores, movimente em torno de R$ 600 milhões em negócios e receba a visita de cerca de meio milhão de pessoas.

 

Orações e louvores para iniciar

O padre Reginaldo Manzotti é a primeira atração da 48ª Expoingá na noite desta quinta-feira. O show será antecedido por uma missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de Maringá, dom frei Severino Clasen na arena coberta do parque de exposição, a partir das 19h30.

Com o show do padre Reginaldo Manzotti serão arrecados agasalhos e artigos de higiene pessoal para carentes Foto: Divulgação

Na volta da Expoingá, a noite da abertura tem entrada franca, porém a Sociedade Rural e a Arquidiocese transformam a data em uma oportunidade para que as pessoas contribuam com as entidades filantrópicas mantidas pela igreja católica. Assim, as pessoas devem retirar os ingressos com antecedência, trocando-os por artigos de higiene pessoal ou agasalhos. Tudo o que for arrecadado será distribuído pela igreja.

“É uma ação social que beneficia centenas de famílias assistidas pelas instituições filantrópicas comandadas pela Mitra Diocesana da Igreja Católica”, destaca Maria Iraclézia de Araújo, presidente da SRM.

 

Outros eventos para hoje

 

Além do show do Padre Manzotti, a programação do primeiro dia da Expoingá 2022 reserva espaço para três encontros técnicos. Aliás, bem antes do show já tem atividade acontecendo no parque de exposição.

À tarde, ocorrerá o II Fórum do Turismo Rural, que deve debater o potencial turístico dos municípios da região de Maringá, alternativas de eventos para levar pessoas a percorrerem a zona rural e criar o que oferecer aos turistas. Este tema já vem sendo discutido pelas prefeituras, tanto individualmente quanto em uma câmara técnica criada pela Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), o que significa que alguns municípios já têm exemplos do que pode dar certo.

À noite, duas palestras estão programadas, uma sobre o conflito Rússia X Ucrânia e suas implicações no resto do mundo, e outra sobre produção de carne de qualidade.

Nos 11 dias da Feira, serão realizados mais de 50 eventos voltados para a difusão do conhecimento.

 

Cavalos dos ciganos, Sindi e Normando

No setor de Pecuária, está confirmada a presença de 13 raças de bovinos, cinco de equinos e nove, de ovinos. Entre os bovinos, as raças Sindi e Normando fazem a estreia na Expoingá.

Os cavalos da raça Gypsy têm encantando crianças em filmes de fantasia Foto: Divulgação

Neste ano, uma das novidades entre os eqüinos será a participação do Haras SB, de Marialva, que vai apresentar ao público o famoso Gypsy Vanner, uma raça de cavalos criada pelos ciganos e que resultou em um dos animais mais bonitos e dóceis. O Gypsy, com suas patas peludas e crina farta, é daqueles animais dos filmes da Disney, tendo aparecido em filmes como “O Hobbit” e “A Bela e a Fera”.

O outro cavalo do SB é o Friesian, desenvolvido nos Países Baixos, quase sempre de cor escura, grande porte e crinas fartas. Também, além de bonito, é um cavalo dócio.

 

Leilão

O ritmo da batida do martelo, também, marca a abertura da Exposição. A partir das 19h30, no Recinto Ermelindo Bolfer, serão ofertados lotes de gado geral. Serão machos e fêmeas nelore e frutos do cruzamento industrial. No período da Expoingá, serão realizados seis leilões; cinco de gado e um de ovino, da Nacional da Suffolk. Também, estão previstos shoppings, que são as vendas diretas de animas, sêmen, embriões e coberturas, entre os pecuaristas.

 

Expectativa

Com todos os espaços locados e mais de 1.300 expositores, entre comércio, indústria, serviço e pecuária, é grande a expectativa em torno da Expoingá. Depois de dois anos de interrupção, provocada pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19, são esperados um público e um volume de negócios, com números semelhantes à edição de 2019. “As pessoas desejam sair e voltar a conviver em sociedade. O momento econômico é favorável. Esperamos que as nossas estimativas sejam alcançadas”, ressalta Iraclézia.

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