Após dez meses com os projetores desligados por conta da pandemia do novo coronavírus, os cinemas de Maringá reabriram na última segunda (11), com 50% da capacidade do público.
Juliano Tortelli, diretor de marketing da rede Cineflix, que administra as salas de cinema dos shoppings Maringá Park e Cidade, considera o ano passado o período de maior desafio na história do cinema mundial. “Mesmo com as salas fechadas mantivemos todos os nossos funcionários, honrando o compromisso que temos com os nossos colaboradores”, afirma.
Maringá foi a última cidade da rede a permitir a reabertura dos cinemas. Tortelli afirma que as poltronas são bloqueadas estrategicamente para garantir o distanciamento seguro entre os clientes. “O movimento está compatível com o que esperávamos, seguindo a mesma tendência dos cinemas de todo o país, diz.
O estudante universitário João Pedro Zambon, 20, considera o cinema uma arte que coloca sonhos e pesadelos nas telas, transformando-as praticamente em realidade. “Acho o cinema ótimo, inspirador e motivador. Ele é capaz de aguçar nossa criatividade, promovendo bem-estar e saúde mental, além de diminuir a pressão e o estresse diário aumentando nosso conhecimento e vocabulário cultural”, opina.
Zambon mora em Santa Fé e precisava viajar cerca de 50 km até Maringá para ir ao cinema. “No período que as sessões estiveram proibidas eu fiquei com muita vontade. Quando tiver oportunidade pretendo assistir um filmão”, diz o estudante, que, por estar tendo aulas online, tem mais tempo livre e pretende investir parte dele para matar a saudade das telonas.