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Clube de Leitura Maringá divulga programação de livros para 2024; primeiro encontro é sobre ‘Grande Sertão: Veredas’

Por Cristiano Monteiro Martinez
10 de janeiro de 2024
Obra-prima de Guimarães Rosa abre temporada de 2024 do Clube de Leitura Maringá (Crédito: Arquivo/Sec. de Educação e Cultura de Goiás)

Obra-prima de Guimarães Rosa abre temporada de 2024 do Clube de Leitura Maringá (Crédito: Arquivo/Sec. de Educação e Cultura de Goiás)

O tradicional Clube de Leitura Maringá já tem a programação de livros selecionados para conversas e debates em 2024. Os encontros serão realizados periodicamente na conhecida Biblioteca Centro (av. Advogado Horácio Raccanello Fillho, 6.090), das 9h30 às 11h30.

No total, a temporada atual terá 11 livros na pauta, sendo que o Clube começa logo com um clássico da literatura brasileira: “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, dia 2 de março. Publicado originalmente em 1956, este romance revolucionou o cânone brasileiro e segue despertando o interesse de renovadas gerações de leitores. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, a obra é um mergulho profundo na alma humana, capaz de retratar o amor, o sofrimento, a força, a violência e a alegria.

João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) em 1908 e morreu no Rio de Janeiro, em 1967. Diplomata e médico, estreou na literatura com o volume de poemas “Magma”, em 1936. Autor de “Sagarana” e “Corpo de baile”, é um dos escritores mais aclamados da língua portuguesa.

Em seguida, os integrantes do Clube se reunirão para conversar sobre “Quarto de despejo”, de Carolina Maria de Jesus, dia 6 de abril. Trata-se do diário em que a autora relata o cotidiano triste e cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar seus filhos na favela do Canindé, em São Paulo.

Aliás, a lista tem predomínio de autores brasileiros, pois são seis deles com obras inscritas na literatura nacional: Guimarães Rosa, Carolina Maria de Jesus, Dráuzio Varella (“Estação Carandiru”), Conceição Evaristo (“Olhos d’Água”), Raduan Nassar (“Lavoura arcaica”) e Carla Madeira (“Tudo é rio”).

Edição de livro de Carolina Maria de Jesus (Crédito: Reprodução)

Mas o Clube abre espaço também para obras de outras nacionalidades. É o caso de “O Estrangeiro”, do franco-argelino Albert Camus, programado para 8 de junho. Escrito em 1957, este livro narra a história de um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente. Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar.

Ou o clássico universal “Germinal”, de Émile Zola, previsto para 3 de agosto. Publicado em 1885, tal romance narra uma épica revolta de mineiros na cidade de Montsou, onde estes se sublevam contra condições de trabalho draconianas. Enquanto as famílias operárias sofrem de fome e de penúria generalizada, a mina Voraz condena gerações de trabalhadores a cuspir carvão para obterem seu mínimo sustento. É lá embaixo, no subsolo, que surge a necessidade de se organizarem para sobreviver, e caberá ao recém-chegado Étienne Lantier profetizar novos tempos para a massa de carvoeiros que sufoca debaixo da terra.

Por sua vez, “O grande Gatsby” é de Scott Fitzgerald, ícone da chamada “geração perdida” e dos expatriados que foram para a Europa nos anos de 1920. Programado para ser discutido em 5 de outubro no Clube, o livro é narrado pelo aristocrata falido Nick Carraway, que vai para Nova York trabalhar como corretor de títulos. Passa a conviver com a prima, Daisy, por quem Gatsby é apaixonado, o marido dela, Tom Buchanan, e a golfista Jordan Baker, todos integrantes da aristocracia tradicional.

E “O fio das missangas”, do moçambicano Mia Couto, reúne pequenas tramas em um texto de intensidade ficcional e condensação formal. A conversa sobre essa obra será 9 de novembro.

OBRAAUTORDATA DO ENCONTRO
Grande Sertão: VeredasGuimarães Rosa2 de março
Quarto de despejoCarolina Maria de Jesus6 de abril
Estação CarandiruDráuzio Varella4 de maio
Olhos d’ÁguaConceição Evaristo25 de maio
O EstrangeiroAlbert Camus8 de junho
Lavoura arcaicaRaduan Nassar6 de julho
GerminalÉmile Zola3 de agosto
Tudo é rioCarla Madeira14 de setembro
O grande GatsbyScott Fitzgerald5 de outubro
O fio das missangasMia Couto9 de novembro
O conto da AiaMargaret Atwood7 de dezembro
Fonte: Semuc

Madeira
Um dos destaques da lista do Clube é o romance brasileiro mais vendido de 2023 na categoria ficção, segundo a Lista Nielsen PublishNews: “Tudo é rio”, de Carla Madeira, programado para reunião em 14 de setembro.

O romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Carla Madeira nasceu em Belo Horizonte em 1964. Largou um curso de matemática e se formou em jornalismo e publicidade. Foi professora de redação publicitária na Universidade Federal de Minas Gerais e é sócia e diretora de criação da agência de comunicação Lápis Raro. Em 2014, lançou seu primeiro romance, “Tudo é rio”, um sucesso editorial, recebido com entusiasmo pelo público e pela crítica. Em 2018, lançou seu segundo romance, “A natureza da mordida”.

Capa do livro de Carla Madeira (Crédito: Reprodução)

Fechamento
Famoso pela série de TV, o romance distópico “O conto da Aia”, de Margaret Atwood, também está na lista do Clube de Leitura Maringá. Aliás, fecha a temporada de 2024 no dia 7 de dezembro.

O enredo se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”.

Edição brasileira de “O conto da Aia” (Crédito: Reprodução)

Serviço
Mantido pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semuc), o Clube de Leitura Maringá é o mais antigo em atividade na cidade. Os encontros são abertos a todos e todas, com acesso livre, na Biblioteca Centro, que fica na av. Advogado Horácio Raccanello Fillho, 6.090.

Para mais informações, entre em contato pelo Tel. (44) 3127-6080; e-mail bibliotecacentro@maringa.pr.gov.br; e Instagram (@secretariadeculturamaringa).

Tags: "Estação Carandiru""Germinal""Grande Sertão: Veredas""Lavoura arcaica""O conto da Aia""O Estrangeiro""O fio das missangas""O grande Gatsby""Olhos d’Água""Tudo é rio"“Quarto de Despejo”Clube de Leitura MaringáMaringá

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