Com valor de R$ 175,7 mil/hectare, maior preço da terra é em Maringá

O Maringá

Foto: Ilustrativa/Roberto Dziura Jr/AEN

Em todo o Paraná, Maringá tem o maior preço de terra. Pelo menos, da classe A-I, que é considerada a melhor por ser plana, fértil, bem drenada e profunda. Conforme o Departamento de Economia Rural (Deral), o valor é de R$ 175,7 mil o hectare.

Aliás, esse departamento ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) publicou agora o levantamento feito em março/2024, com os preços médios das terras agrícolas. Ele pode ser usado por proprietários como parâmetro para negociações, além de ser balizador para outras entidades, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O levantamento municipal de preço de terras no Estado é realizado pelo Deral desde 1998.

Na mesma classe “top”, a Cidade Canção tem valor de R$ 143 mil na faixa A-II; R$ 114,2 mil na A-III; e R$ 96,4 mil na A-IV.

Outras cidades com a mesma classe e valores altos são Arapongas, Doutor Camargo, Foz do Iguaçu, Ivatuba, Paiçandu e Sarandi. Já o menor valor nesse mesmo grupo, na classe IV, que é de menor aptidão agrícola, mas ainda mecanizado, está em Adrianópolis, município do Vale do Ribeira, na Região Metropolitana de Curitiba, cujo hectare vale R$ 20,5 mil.

A média gira em torno de R$ 41 mil a R$ 96 mil para o hectare de soja, dependendo da estrutura que cada local apresente. Em 2023 a média tinha alternado entre R$ 60 mil a R$ 103 mil.

A atual classificação de terras no Estado é de 2017. O grupo A tem as classes que vão de I a IV, começando pelas áreas planas e férteis até mais declivosas ou rasas, restringindo o uso na agricultura.

Outro aspecto levado em consideração na composição dos preços das terras é o potencial de cultivo. Nas áreas onde se faz a alternância do plantio de soja e trigo, as propriedades são menos valorizadas do que em regiões onde se consegue plantar até três safras de grãos consecutivas como a de verão, segunda safra e de inverno, cujo retorno econômico é possivelmente maior.

Grupos B e C
Além das terras agricultáveis, há o grupo B com as classes VI e VII, para utilização em pastagens ou reflorestamento. Nesse caso, os valores levantados pelo Deral são em média de R$ 41 mil o hectare para a classe VI e de R$ 29 mil para a classe VII. Na VI vai de cerca de R$ 72,3 mil em Foz do Iguaçu a R$ 19,6 mil em São Mateus do Sul. Na VII, varia de em torno de R$ 53 mil em Rancho Alegre a R$ 13,4 mil em General Carneiro.

Maringá figura com R$ 71 mil (B-VI) e R$ 50,7 mil (B-VII).

O grupo C classe VIII congrega as terras impróprias para agricultura, pastagem ou reflorestamento. Normalmente elas servem apenas para abrigo e proteção de fauna, flora silvestre, ou como ambiente de recreação e para fins de armazenamento de água. A média de preço está em R$ 12 mil (as máximas giram em torno de R$ 21,1 mil em Rolândia a R$ 5,5 mil em Rio Branco do Sul).

E a Cidade Canção, tem valor de R$ 19,2 mil (C-VIII).

Com informações da AEN

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