O clima de Natal em Maringá chega a seu momento mais importante a partir desta segunda-feira, 12, quando o comércio de rua passa a atender até as 22 horas. Este horário vale de segunda a sexta-feira e aos sábados o funcionamento será até as 18 horas. Também aos domingos as lojas de rua, aquelas que não estão em shopping centers, podem abrir das 13 às 19 horas.
Os horários para o período das vendas do Natal foram acertados entre o Sindicato do Comércio Varejista de Maringá e Região (Sivamar) e Sindicato dos Trabalhadores no Comércio (Sincomar), porém com diferencial nas vésperas de Natal e Ano Novo, dias 24 e 31, quando as lojas funcionam somente até as 18 horas.
Desta segunda-feira até a véspera do Natal é o período de ouro para o comércio, tanto de confecções e calçados quanto de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e de artigos para presentes. O período coincide com o pagamento do 13º salário e em Maringá um atrativo para que o povo saia às ruas à noite é a decoração natalina com eventos culturais, denominada Maringá Encantada, que pode atrair muitos moradores da região, que, para o comércio, significam potenciais clientes.
Também nos shopping centers
No caso dos shoppings, as lojas abrem das 10 às 22 horas de segunda a sexta-feira e das 14 às 20 horas aos domingos. As exceções são 24 e 31 de dezembro, cujo funcionamento será das 9 às 18 horas, e no Natal e Ano Novo em que as lojas estarão fechadas, mas cinema funcionará.
Expectativa de mais vendas
Uma pesquisa da Boa Vista apontou que 44% das empresas de comércio estão confiantes em aumento das vendas neste Natal em relação ao do ano passado. Entretanto, 31% estão pessimistas e acreditam em queda nas vendas, ao passo que os 25% restantes esperam vendas iguais. Em 2021, eram 41% os otimistas, 22% esperavam vendas iguais ao ano anterior e 37% esperavam vendas menores.
Para a 25% dos entrevistados, as vendas de Natal e fim de ano representam de 5% a 10% do faturamento anual total. Para 23%, a representatividade é de 1% a 5%, enquanto 22%, mais de 15%. “Essa expectativa em relação ao último ano se deve muito ao fato de que a base de comparação (Natal de 2021) é mais fraca. Porém, a parcela de empresários que acredita numa queda das vendas também é considerável. Temos visto o consumidor mais cauteloso e menos confiante, além do fato de que a inadimplência das famílias e o comprometimento da renda estão em alta, o que pode colocar em xeque as vendas no período”, afirma Flavio Calife, economista da Boa Vista.