A compostagem, processo biológico em que microorganismos e animais invertebrados transformam matéria orgânica, como borra de café, cascas de frutas e de ovos, fezes de herbívoros, em material que pode ser usado como adubo, agora está sendo incentivada e ensinada nas escolas municipais, com a prefeitura oferecendo treinamento para pais de alunos e ainda doando composteiras para que as famílias reciclem matérias orgânicas que iriam para o lixo.
O trabalho foi iniciado segunda-feira, 6, com o lançamento do projeto “Composta Maringá”. O primeiro curso foi ministrado para 20 pais de alunos da Escola Municipal Geraldo Meneghetti, na Vila Morangueira, e, ao final, cada participante recebeu uma composteira para colocar o aprendizado em prática no dia a dia.
O prefeito Ulisses Maia (PSD) participou do lançamento do projeto e destacou a importância das crianças na preservação do meio ambiente. “Precisamos começar aqui, com as crianças, para que possamos avançar e termos um meio ambiente melhor. Cuidar do meio ambiente significa garantir mais qualidade de vida”, afirmou.
O “Composta Maringá” é uma das cinco ações do Programa Lixo Zero, uma iniciativa da Secretaria de Limpeza Urbana para otimizar o reaproveitamento de resíduos. No Composta Maringá, em parceria com a Secretaria de Educação, o objetivo é promover cursos para que a comunidade entenda a importância da compostagem e descubra como realizá-la. A formação tem duração de duas horas e será realizada em breve em outros locais da cidade.
O curso de compostagem é ministrado com apoio do Projeto Mutirô da Enactus UEM, uma iniciativa de empreendedorismo social que busca impactar a sociedade de forma econômica, social e ambiental. O grupo já realiza atividades sobre o tema com os alunos da Escola Municipal Geraldo Meneghetti e montou três composteiras. Até o momento, mais de 160 quilos de composto foram produzidos para a horta da escola.
A compostagem é uma grande aliada para reduzir o volume de materiais destinados ao aterro sanitário. O resíduo, que pode contaminar o meio ambiente, é transformado em adubo para ser utilizado nos jardins ou na produção de hortaliças em casa, por exemplo. A Rosana da Silva, que é mãe da aluna Vitória da Silva, ficou curiosa e foi entender melhor como poderia aplicar a técnica no dia a dia. “Já estou animada para começar a produzir a compostagem e colocar nos meus vasos em casa”, diz.
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