Imigrantes, voluntários e autoridades – em número pequeno para a manutenção do distanciamento recomendado para a prevenção do coronavírus – se reuniram nesta sexta-feira à noite na sede da Cáritas Metropolitana de Maringá para a oficialização do Conselho Municipal dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas.
O documento foi assinado pelo prefeito Ulisses Maia (PSD), juntamente com o bispo metropolitano dom Severino Clasen, o presidente da Càritas de Maringá, padre Emerson Cícero de Carvalho, o secretário de Juventude e Cidadania, Emmanuel Predestin, e o vereador Belino Bravin (PSD), que representou a Câmara Municipal.
“Vamos seguir trabalhando para que todos sintam que Maringá é a melhor cidade para se viver no Brasil”, disse o prefeito. Ele também lembrou o Centro de Referência do Imigrante que será inaugurado em breve.
O secretário de Juventude e Cidadania, Emmanuel Predestin, o primeiro imigrante haitiano a ocupar um cargo no primeiro escalão municipal na história de Maringá, diz que o conselho é mais um instrumento que vai representar os imigrantes. “Eu, como imigrante, digo que Maringá e a gestão são exemplo de política construtiva que muda a vida das pessoas”, disse emocionado o secretário.
Entre as competências do conselho, está a implementação do Plano Municipal do Migrante para promoção e proteção dos direitos dos refugiados, migrantes e apátridas, que deverá ser atualizado a cada 4 anos. O conselho será composto por membros do poder público, representantes da sociedade civil e participantes de organizações ligadas à proteção e defesa dos direitos dos refugiados, migrantes ou apátridas.