Sob coordenação dos cursos da área de Tecnologia da Informação (TI), a Diretoria de Extensão Universitária do Centro Universitário Cidade Verde (UniCV) iniciou, neste mês de agosto, um novo projeto voltado a levar o ensino de informática para crianças e adolescentes atendidos pela Associação Cultural Beneficente Nossa Senhora de Sião, de Maringá.
Com duração de sete meses, estendendo-se até março de 2023, vinte menores vão receber aulas sobre o uso dos computadores, acesso à internet, utilização dos programas Word, Excel e Power Point, Linux e Microsoft Office e os sistemas de acesso à rede de internet disponível.
Conforme o coordenador dos cursos de TI, professor André Dias Martins, o objetivo é proporcionar às crianças e adolescentes um embasamento prático e teórico sobre os conceitos gerais de hardware, software, internet e aplicativos. Também, orientar e ensinar as práticas do uso da computação básica, suas funções, técnicas de digitação e os conhecimentos básicos dos principais programas utilizados.
A intenção, segundo diz, é também despertar nos menores uma visão mais ampla das possibilidades que a utilização correta dos recursos computacionais podem trazer às suas vidas.
A diretora de Extensão do UniCV, Luzia Yamashita Deliberador, explica que o projeto partiu de uma demanda da própria instituição, que não tem condições de oferecer esse tipo de aprendizado aos menores assistidos.
“É importante observar que a extensão universitária, exigida pelo Ministério da Educação, deve atender as demandas da sociedade e não os próprios interesses da instituição e é isto que nós do UniCV estamos fazendo”, ressalta a professora Luzia.
Para ela, o ensino de informática para os menores da instituição, que não teriam condições de pagar um curso particular, é fundamental. “O aprendizado nesse projeto vai dar oportunidade a eles de serem vistos no futuro, inclusive quando forem procurar um emprego.”
O projeto de ensino de informática tem como monitor o estudante Samuel Botassini, de Engenharia de Software. Colocar os estudantes da IES como protagonistas dentro desse processo, onde podem enxergar de que forma poderão no futuro, dentro suas profissões, contribuir com a sociedade, é outro ponto positivo apontado por Luzia Deliberador.