Ficou para esta quarta-feira, 9, a decisão se haverá ou não greve dos motoristas do transporte público de Maringá, que estão reivindicando reajuste salarial, mudança na escala de trabalho e plano de saúde. Eles estão sendo convocados para uma assembléia no sindicato da categoria, quando deverão se aceitam ou não a mais recente proposta da empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e Viação Cidade Verde.
As negociações entre as empresas e o sindicato da categoria, o Sinttromar, tiveram início em maio, quando os trabalhadores apresentaram a pauta de reivindicações. As empresas apresentaram contraproposta, que não foi aceita pelos trabalhadores.
Depois de novas tentativas de se chegar a um acordo, foi anunciada greve a partir de segunda-feira, 7, mas as empresas quiseram continuidade das negociações e envolveu a Justiça do Trabalho e pediu uma nova reunião nesta terça-feira.
Hoje, após duas reuniões, uma com o prefeito Silvio Barros (PP), pela manhã, e outra mediada pela Justiça do Trabalho com a participação do representante das empresas e dos dirigentes do Sinttromar, o sindicato marcou para esta quarta-feira uma assembleia com os trabalhadores da TCCC e da Cidade Verde, para decidir se haverá ou não greve da categoria.
Estudo pode resultar na pauta ideal
A Prefeitura Municipal de Maringá, que detém a titularidade do transporte público, se comprometeu a fazer um estudo e em 60 dias apresentar uma proposta para o plano de saúde dos trabalhadores da TCCC – uma das principais pautas exigidas pelos trabalhadores para o Acordo Coletivo de Trabalho. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) faria o mesmo estudo para os trabalhadores da Cidade Verde.
Quanto ao longo intervalo intrajornada, que os motoristas reclamam tornar a jornada do dia-a-dia bastante exaustiva, ficou acordado de as empresas, o poder Executivo e o sindicato criarem um grupo de estudos para avaliar o impacto que a mudança vai gerar, porque demandará contratações de novos motoristas.
A assembleia será realizada ao longo desta quarta-feira no Terminal Municipal, com urnas fixas, para que todos os trabalhadores das duas empresas possam votar. No pleito, será decidido se a greve será suspensa ou se irá seguir – como previsto nas assembleias anteriores.