A sede de Maringá da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) atende inúmeros casos da 2ª e 3ª Varas Criminais da cidade, Execução Penal, Família e Sucessões e Infância e Juventude Cível e Infracional. Mas nem sempre foi assim. Fundada em 2014 na Cidade Canção, o órgão funcionou quase um ano em local improvisado (em uma sala na UEM). Completando 11 anos de atuação em 2025 a defensoria cresceu de forma significativa.
O Jornal O Maringá recebeu as defensoras da DPE de Maringá, a coordenadora Ana Luisa Imoneli Miola e Adriana Teodoro Shinmi que está desde o início dos trabalhos, atendendo e vendo toda a transformação e evolução do órgão. Prestando assistência jurídica gratuita para pessoas que não tem condição de pagar advogado, a defensoria conta, além dos defensores públicos, com servidores, psicólogos e assistentes sociais para dar todo o suporte.
A defensora Adriana, destaca que no início eram apenas três defensores, mas com o passar dos meses ela ficou sozinha, um desafio e tanto. “Durante alguns meses eu atendi os casos sozinha. No decorrer de 2014, era somente eu de defensora, alguns servidores e estagiários trabalhando. No ano seguinte saímos da UEM e fomos para uma sede mais ampla na Avenida Colombo”. Apesar de um local de trabalho maior a equipe ainda era enxuta e os atendimentos sem muita visibilidade ao público.
Em 2016, a virada de chave com a contratação de mais três defensores e um aumento na época, em torno de 300% em pessoas atendidas. Dois anos mais tarde a inauguração da nova e atual sede na Avenida Tiradentes, propiciando maior facilidade de acesso à população. Atualmente são sete defensores públicos atuando em Maringá, no total de 58 profissionais.
Serviços na área de família, divórcios, guardas, alimentos, visitas, questões de inventários, registros públicos para alteração de nome, são os mais requisitados na cidade.
Ações da Defensoria
“Pra se fazer mais presente para a população a Defensoria Pública realiza mutirões, participa de algumas ações. Ano passado a gente participou do ‘Super Prefeitura nos Bairros’ e do ‘Paraná em Ação’. Os defensores públicos saindo do seu gabinete e levando esse atendimento onde mais precisa”, destaca a coordenadora Ana Luisa. Os profissionais atenderam em alguns bairros e também no Terminal Urbano.
Outros projetos como o ‘Meu Nome, Meu Direito’ que atende as pessoas que querem fazer alteração do nome e de gênero e ‘Reconhecendo Direitos’, destinado para os indivíduos que querem fazer o reconhecimento de paternidade ou maternidade de forma voluntária.
Quem pode ser atendido
A pessoa deve ter renda de até 3 salários mínimos, com exceções como: defesa em processos criminais e mulheres em situação de violência doméstica.
Atendimento
A sede em Maringá atende de segunda a quinta-feira das 12h às 17h de forma presencial no endereço: Avenida Tiradentes, 1289. O atendimento é por ordem de chegada e a pessoa deve levar os documentos pessoais, comprovante de endereço, holerite e o comprovante de renda. “Para as pessoas que já são atendidas na área de família com processo tramitando, o atendimento são as quintas-feiras com agendamento prévio”, explica Miola. Existe também a possibilidade de atendimento virtual pelo site da Defensoria: www.defensoriapublica.pr.def.br.
Assista mais detalhes de como funciona o trabalho da Defensoria Pública Estadual da sede de Maringá na entrevista exclusiva em nosso canal do YouTube.