Dia do Porteiro ressalta a importância da profissão

Essa categoria é dona de receber o primeiro "bom dia", desejado para quem passa no local, o primeiro rosto a receber os visitantes e o primeiro sorriso

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Hoje, 09 de junho, é comemorado o “Dia do Porteiro. O ambiente de trabalho desses profissionais, geralmente é dentro de uma guarita e lá possui a companhia de botões e câmeras de monitoramento. O porteiro é dono do primeiro “bom dia”, desejado para quem passa no local, o primeiro rosto a receber os visitantes, o primeiro sorriso. Hoje em dia, essa categoria faz muito mais do que abrir portas. Em muitos casos, auxiliam os moradores com tarefas rotineiras.

GRATIFICANTE. Hoje em dia, essa categoria faz muito mais do que abrir portas. FOTO-MAYNARA GUAPO

Com 1.500 trabalhadores sindicalizados na função de porteiro, o Sindicato dos Condomínios e Edifícios Residenciais, Comerciai, (Secriath), tem valorizado cada vez mais a profissão. A qualificação é uma das preocupações que a categoria enfrenta para se manter no mercado de trabalho.

Para continuar na profissão é necessário que o profissional tenha um grau de conhecimento, se o trabalhador não tiver, não terá, por exemplo, a facilidade de descobrir o que a pessoa realmente quer quando chega a portaria.

A porteira Marli Rodrigues trabalha no ramo há três anos e conta como é gratificante conhecer pessoas e histórias. “Antes da portaria, eu era secretária em uma auto-elétrica, então, surgiu a oportunidade aqui no prédio de emprego e vim fazer a entrevista e hoje estou aqui”, conta.

Marli ainda ressalta que é muito gratificante ver a confiança que as pessoas tem com eles, receber um sorriso no começo do dia, alegra o trabalho. “Em alguns casos, recebemos um agrado, um presentinho e vejo como as pessoas aqui no prédio nos respeitam e nos acolhe com amor. Sinto falta de algumas pessoas que trabalhavam aqui e partiram por conta da covid-19, eram pessoas incríveis, deixando para nós a saudade”, afirma.

Em alguns casos, os profissionais acabam ficando expostos ao perigo, já que são os primeiros vistos por assaltantes. Para se prepararem para essas situações, é recomendado que façam alguns cursos e treinamentos.

Sérgio Sodré, é porteiro há dez anos, ele conta que em todos esses anos de atuação, foi preciso se especializar para o emprego “Antes de vir para Maringá, eu comecei na área da portaria em São Paulo, eu trabalhava na área têxtil confecção e já queria mudar de profissão. Então, optei por portaria porque já gostava de trabalhar com público. O porteiro precisa se capacitar, fazer cursos para trabalhar na área, tem que ficar atendo em tudo. Em alguns casos o prédio é um prato cheio para tentativa de assalto”, conta.

A segurança é a justificativa mais usada pelos condomínios que desejam substituir o porteiro presencial por portarias virtuais, controladas remotamente por companhias especializadas. No entanto, por mais que a tecnologia avance, muitos condomínios resistem à mudança.  Em Maringá, segundo Sindicato dos Condomínios e Edifícios Residenciais, Comerciais o avanço da tecnologia não atrapalhou os profissionais, mas ajuda. Mesmo com alguns prédios já funcionando com a portaria virtual, muitos síndicos procuram profissionais qualificados e atualizados.

HISTÓRIA. Ivete trabalha na portaria há 36 anos e é uma das profissionais que dá destaque à categoria no Dia do Porteiro. FOTO-MAYNARA GUAPO

Gratidão

O sentimento por exercer a profissão de porteiro, para Ivete Alves é de gratidão e amor. Atuando como trabalhadora de condomínio há 36 anos, ela começou na profissão aos 17, quando o pai trabalhava como guarda no local.  Conhecida por ser uma das porteiras mais antigas da localidade. Ivete é uma das profissionais que dá destaque à categoria no Dia do Porteiro.

“Aqui no prédio, aconteceu tantas coisas boas. Primeiro que me deram a oportunidade, vim do sítio e não sabia nada e fui aprendendo como lidar com as pessoas. Em todos esses anos de profissão foi muito gratificante, até a festa de casamento eu ganhei aqui no prédio. Fui e sou muito feliz”. conta.

Ivete ainda ressalta que todos esses anos o que fica é o amor pelas pessoas e o local de trabalho. “Ficamos mais no trabalho do que em nossa casa, então, a gente pega amor, respeito. Eu amo vir para cá, me sinto em casa e o o mais legal da profissão é ganhar a confiança das pessoas que vem e vão no prédio e sermos reconhecidos pelo trabalho e nosso caráter”, pontua.

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