Muitos refugiados que estão no Brasil, vieram de Países da Venezuela, Síria, Haiti e saem com a esperança de encontrar um futuro melhor, de que tudo será diferente e que vai dar certo, mas a saudade também acompanha por deixar para trás os familiares.
Tudo isso foi tema de um documentário gravado no instituto Sendas, em Maringá, intitulado de “Além do Refúgio”, projeto contemplado pelo Prêmio Aniceto Matti 2018 em parceria com a Secretaria de Cultura de Maringá, (Semuc). O produtor Erick Perez Ortuno conta que documentário traz entrevistas e relata as motivações e contexto que forçaram quatro refugiados e migrantes internacionais que deixaram o seu país e reconstruir suas vidas em Maringá.
“O nosso objetivo com o documentário é fazer com que as pessoas entendam o porque de muitos imigrantes virem para Maringá, porque eles quem encontrar algo melhor para a vida. Muitos deles, vieram de países que têm conflitos, guerras ou que a estrutura é precária, então, o objetivo de chegar ao Brasil é de encontrar uma vida melhor”, conta.
Em um vídeo de 23 minutos, quatro refugiados relatam as necessidades de sair do país de origem e reconstruir a vida em terras maringaenses. No documentário, é possível encontrar um misto de sentimentos, como medo, esperança, saudade ao chegar em um lugar diferente, com culturas distintas, não sendo fácil, Ortuno afirma que muitas pessoas não entendem, não sabe, ou não querem compreender o que é ser arrancado contra a vontade do país que vivia.
“Queremos mostrar para as pessoas que assistirem ao documentário que são histórias muito interessantes e que as pessoas devem entender e conhecer”, diz.
O Instituto Sendas é uma associação sem fins lucrativos que trabalha no atendimento de migrantes internacionais e solicitantes de refúgio. O Sendas busca por meio da ação cultural, entre outras áreas de atuação, empoderar os migrantes a explorar e compartilhar sua cultura de origem como forma de construir pontos com a cultura local. O Sendas além de possuir um canal no Youtube para compartilhar suas ações culturais e humanitárias de forma online, também conta com uma pequena galeria de arte onde habitualmente apresenta trabalhos de artistas migrantes de outros países.
