Moradores da zona sul querem que duplicação do Contorno Sul crie mais passagens e retornos

Moradores querem que a duplicação do Contorno Sul tenha mais acessos, cruzamentos e retornos

Os moradores temem que a duplicação acabe isolando alguns bairros, como aconteceu com outro contorno da zona norte Foto: Ágata Yasmim

Moradores e comerciantes da região mais ao sul da área urbana de Maringá se reuniram com técnicos da prefeitura no salão da Igreja Matriz São Bonifácio para conhecer e debater o projeto de duplicação da Avenida Prefeito Sincler Sambatti, mais conhecida como Contorno Sul, por tratar-se de um atalho da PR-317 passando por fora da área urbana.

A reunião foi marcada há dois meses por técnicos da prefeitura para o conhecimento, debate e apresentação de sugestões depois que moradores de bairros como os jardins Espanha, Montecarlos, Itália, Atami, Tarumã e Cidade Alta, quiseram saber como o projeto de duplicação soluciona questões como passagens de pedestres, , redutores de velocidade, drenagem e cruzamentos.

Minha Página AMP

 

Falta de acesso causa até desemprego

A principal preocupação levantada pela comunidade foi em relação aos acessos aos bairros localizados ao longo da via. De acordo com Renata Gomes, presidente da Associação de Moradores do Bairro Sanenge III, o projeto apresentado pela Prefeitura não garante a devida integração entre os bairros e pode gerar dificuldades no deslocamento cotidiano de milhares de famílias.

“A forma como os acessos estão sendo planejados vai prejudicar diretamente os moradores. Queremos melhorias, mas precisamos de uma obra que respeite a mobilidade da população”, afirmou Renata.

O impacto econômico também foi levantado. O gerente do posto da Rede Raia localizado no Conjunto Cidade Alta, alertou: “Eu vi que não tem acesso ao posto. Quem vem, por exemplo, de Sarandi, como vai fazer para retornar e abastecer? E quem vem em direção ao Cidade Alta também: onde vai retornar para voltar pro centro ou pra Cidade Alta?… Se não tiver esse acesso próximo, as vendas caem. E aí, numa dessas, são 50 funcionários que ficam desempregados na cidade.”

O encontro foi organizado pelo Fórum de Mobilidade Urbana de Maringá, pela Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Maringá, Observatório das Metrópoles/UEM, com apoio do mandato da vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT), que também é membra do Fórum.

 

 

Veja também

Sair da versão mobile